Continua após publicidade

Tesouro Nacional bloqueia R$ 170 milhões das contas do Estado do Rio

Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, o Rio atrasou R$ 38,7 milhões, referentes a parcelas da dívida com a União que deixaram de ser pagas entre abril e junho

Por Agência Estado
Atualizado em 5 dez 2016, 10h57 - Publicado em 8 nov 2016, 12h50
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Estado do Rio teve na segunda (7) R$ 170 milhões de suas contas bancárias executados por causa de atraso no pagamento de dívidas, informou a Secretaria Estadual de Fazenda.Após decretar estado de calamidade pública por causa do rombo nas contas, o governo fluminense anunciou um pacote de ajustes, na sexta (4).

    + Estado propõe alta de ICMS de energia, gasolina, bebida e telecom

    Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, o Rio atrasou R$ 38,7 milhões, referentes a parcelas da dívida com a União que deixaram de ser pagas entre abril e junho, quando vários Estados obtiveram liminares junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) permitindo a suspensão dos pagamentos.

    Quando, no início de julho, o STF aprovou um novo acordo entre a União e os Estados, ficou acertado que os pagamentos suspensos entre abril e junho seriam feitos em 24 meses e deveriam começar em julho. Dos R$ 38,7 milhões pendentes, R$ 30,4 milhões foram executados até esta segunda-feira, segundo o Ministério da Fazenda.

    A execução total chega a R$ 170 milhões porque inclui também o atraso no pagamento de outras dívidas, garantidas pela União. Nesses casos, a dívida não é com o governo federal, mas quando há atraso no pagamento, a União paga o credor e em seguida cobra do Estado.

    Continua após a publicidade

    A Secretaria Estadual de Fazenda não informou quais dívidas sofreram atraso no pagamento. Em geral, a União garante empréstimos com bancos públicos, como BNDES, Caixa e Banco do Brasil, e com organismos multilaterais, como o Banco Mundial. Segundo a secretaria, por causa das execuções, todos os recursos que entrarem nas contas vão direto para a União até completar o valor devido. Enquanto isso, pagamentos a fornecedores e funcionários estão suspensos.

    Na segunda (7), tanto o Tribunal de Justiça do Rio quanto o Ministério Público estadual apontaram inconstitucionalidade em algumas das medidas do pacote anunciado na sexta. Uma manifestação de servidores, que marcharam da sede do TJ-RJ à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), no centro da capital fluminense, também sugere que a aprovação do ajuste não será fácil.

    O pacote inclui corte nas gratificações de cargos comissionados e redução desses cargos, extinção de programas sociais, adiamento de reajustes salariais já concedidos, aumento do ICMS para setores como os de cerveja, refrigerante, gasolina e telecomunicações, redução no número de secretarias, entre outras medidas. A mais polêmica é a elevação da contribuição previdenciária dos servidores, para 30% do salário bruto, por pelo menos 16 meses.

    Publicidade

    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

    a partir de 35,60/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.