Ela se formou em odontologia, fez barulho e atraiu holofotes no Carnaval, sempre com o objetivo de crescer e faturar na política. Mas Thaianna Cristina Barbosa dos Santos, de 32 anos, ou apenas Thay Magalhães, tornou-se alvo de investigação de criminosos feita pelo Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público e da 48ª DP (Seropédica, no interior do estado).
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A força-tarefa policial mostrou que ela, que vinha assumindo sucessivos cargos públicos de forma comissionada, e outros três pré-candidatos, negociaram apoio com o miliciano Danilo Dias, o Tandera, que teve seis integrantes de sua quadrilha presos nesta quarta (3), com acusações de extorsões, homicídios e lavagem de dinheiro.
Em outubro de 2018, Thay, já atuava na Prefeitura de Belford Roxo, exercendo o cargo de secretária adjunta por sete meses, depois de ter sido nomeada como secretária parlamentar no gabinete do deputado federal Márcio Labre, em Brasília, eom remuneração bruta de quase R$ 15 mil.
Em fevereiro de 2019, ela também foi nomeada pelo deputado André Ceciliano como assessora parlamentar, na Alerj – junto à vice-liderança, exercida pelo deputado Alexandre Knoploch. Ela era, ao mesmo tempo, funcionária da Prefeitura de Belford Roxo, da Assembleia Legislativa do Rio e de um gabinete da Câmara dos Deputados, em Brasília.
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Em 2021, Thay ganhou um cargo comissionado na Casa Civil do Governo do Estado, com salário bruto de R$ 8 mil, para o qual não comparecia fisicamente, e foi anunciada como rainha de bateria da Paraíso do Tuiuti, passando a se dedicar aos compromissos da escola. Hoje ela está desligada do governo e da escola de samba.