Os desfiles do Grupo Especial começaram em grande estilo neste domingo (11). Enorme, aliás. A medir pelo abre-alas da Porto da Pedra, primeira escola a desfilar, que se ergueu na Sapucaí, alcançando 22 metros de altura, o equivalente a um prédio de cerca de sete andares. O imponente tigre parecia pronto para engolir a avenida.
“É o maior tigre da história da Porto da Pedra. Só é menor que a águia da Portela de 2016”, gabou-se o enredista Diego Araújo, que assina o carnaval da escola de São Gonçalo com o carnavalesco Mauro Quintaes. Mais um marco nos 40 anos do Sambódromo, completados este ano.
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Toda articulada, a escultura do símbolo da escola tem 8 metros de largura e ganhou vida graças a uma equipe que uniu artistas de Parintins e profissionais de uma empresa de engenharia. Mexendo as patas dianteiras, o rabo e emitindo sons, a imensa peça do abre-alas impactou o público do Sambódromo. “Ela chegou anunciando a Porto da Pedra e representando o Bestiário Medieval, onde o tigre aparece como representante da sabedoria, da perspicácia e da inteligência”, explicou Diego. De volta à elite do Carnaval carioca, a escola gonçalense tenta conquistar o primeiro título de sua história no Grupo Especial.