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Trabalho conjunto: o boom dos coworkings no Rio de Janeiro

A cidade aproveita como nenhuma outra os espaços de trabalho compartilhados. Conheça as histórias de quem usa e aprova

Por Abril Branded Content
Atualizado em 29 nov 2017, 15h00 - Publicado em 29 nov 2017, 15h00
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  • André Milhorance alugou uma sala de reunião para uma sessão com um cliente. Julio Trindade passou da mesa coletiva a um escritório quando seu negócio começou a engrenar. Grandes empresas trocam a sede própria pelos espaços compartilhados, mais baratos. No Rio de Janeiro, o mercado de coworkings cresce e se diversifica para atender tanto o profissional autônomo quanto as companhias. Em parceria com o #hellocidades, projeto de Motorola que sugere novas conexões com a cidade, fomos ver como as experiências do escritório compartilhado funcionam no Rio.

    De 2016 para 2017, o número de espaços compartilhados dobrou na cidade: passou de 35 para 71 empreendimentos. O aumento reflete a tendência do ano anterior. De 2015 para o ano seguinte, o crescimento foi de 75%, de acordo com o Coworking Brasil, site de iniciativa dos próprios criadores desse tipo de espaço para difundir a cultura do escritório compartilhado no país. O Rio está em segundo lugar no ranking absoluto e perde apenas para São Paulo, que tem 217 espaços compartilhados. No Brasil, foram contabilizados 810 espaços em 2017.

    Além disso, o segmento ganhou novas arquiteturas que vão além do antigo modelo de aluguel de mesas coletivas ou pequenas salas privadas. O engenheiro André Milhorance, por exemplo, experimentou alugar uma sala na Colmeia, em Botafogo, por apenas uma hora, o que vem a calhar para suas necessidades.

    Ele começou a dar aulas enquanto cursava o mestrado, interessou-se pela área e decidiu fazer um treinamento para atuar como coach. Já tem clientes e, às vezes, precisa de um local discreto e silencioso, mas não quer se comprometer com um local fixo. “Algumas sessões requerem mais privacidade, não é adequado que sejam realizadas em local público”, explica André. Para esses casos, ir a cafés e livrarias não funciona bem. O engenheiro aprovou o esquema flexível e disse que sua iniciativa foi bem vista pelos clientes.

    Na outra ponta, coworkings também se preparam para receber grandes empresas. A rede internacional WeWork chegará com três escritórios no Rio – o primeiro deles, um espaço de seis andares no Centro, com inauguração prevista para o início de dezembro de 2017. A marca oferecerá lugares para equipes com mais de 50 pessoas.

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    A proposta já funciona em outras filiais do grupo, como a de São Paulo, que abriga Bichara Advogados, Vetor Brasil, Baidu e EDP Energia. Mesmo com nomes de perfis bem diferentes, Lucas Mendes, diretor geral da WeWork no Brasil, garante que a cultura de integração típica dos coworkings é mantida. “O estímulo à conexão entre as pequenas, médias e grandes empresas é constante, para que o ambiente seja inovador e propicie a geração de negócios”, diz Lucas.

    Com a expansão do setor, os coworkings ajudam a aquecer o mercado imobiliário carioca. No segundo trimestre deste ano, responderam por 20% das áreas corporativas da cidade, segundo a consultoria Colliers. O índice é maior até que o de São Paulo, onde o segmento representa 13% do total. Em meio à crise financeira, o custo menor e a flexibilidade soam atraentes para os que optam pelos os coworkings.

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    Julio Trindade (à esquerda) e Fernando Rezende, sócios da Lapa Comunicação, aproveitam espaço do Templo de Botafogo (Lapa Comunicação/Divulgação)
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    Mas Lucas Mendes defende que o diferencial do modelo é, na verdade, a oportunidade de networking e a interação com colegas de espaço. Talvez por isso que o jornalista Julio Trindade não pense em sair do Templo de Botafogo. Ele é sócio da Lapa Comunicação, uma agência de comunicação digital que nasceu em um espaço de coworking há quase seis anos. “As trocas, tanto de ideias quanto de negócios, foram fundamentais para nosso crescimento”, diz.

    “Quando estivemos em um mau momento por conta da crise, usamos a rede que tínhamos feito nesse tempo para prototipar nossa frente de cursos, que hoje é muito importante para a empresa. Mesmo crescendo, a gente prefere estar num espaço como esse a [ficar em] um escritório fechado”, conta o jornalista.

    Precisa estudar num lugar tranquilo e particular? Faz home office e não quer ficar distraído em casa? Conheça os coworkings do Rio de Janeiro e aproveite melhor a cidade inclusive durante o expediente. E, quando fizer uma pausa, coloque fotos na internet com a hashtag #hellocidades e mostre para todo mundo como você curte o Rio. A capital carioca está em hellomoto.com.br.

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