O Parque Estadual da Serra da Tiririca, próximo à costa de Niterói, vem se mostrando residência de animais raros e ameaçados de extinção, a exemplo do gato-maracajá que foi fotografado na região. O projeto Onças Urbanas, coordenado pelo biólogo Izar Aximoff, flagrou em suas câmeras também a ave seriema, natural do Cerrado, e o tatu-de-rabo-mole.
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O gato-maracajá (Leopardus wiedii) lembra uma pequena onça, com pintas espalhadas pelo corpo, é ativo na parte da noite e se alimenta de mamíferos, aves, répteis e anfíbios.
“A unidade de conservação está no meio de uma região densamente ocupada pela população. Esses registros são os primeiros para essas espécies, que são ameaçadas de extinção, por isso necessitam serem estudadas e provavelmente manejadas“, disse Izar Aximoff ao jornal O Globo.
A seriema (Cariama cristata), por sua vez, é uma ave típica do Cerrado e comum e muito econtrada em Minas Gerais. A presença em regiões de Mata Atlântica mostra que a espécie mais distribuída pelo território nacional, segundo Izar, por conta das alterações no bioma costeiro.
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O Projeto Onças Urbanas monitora a presença de onças-pardas e outras espécies em extinção por “armadilhas fotográficas”, com sensores para o disparo da câmera, distribuídas no Refúgio de Vida Silvestre de Maricá, no Parque Estadual da Pedra Branca, no Rio, e no Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Niterói.