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Autora de Virgem, uma ode pop ao Leblon, a cantora e compositora andava incomodada com o estigma que o gentílico “carioca” adquiriu nos últimos tempos. Mudou-se para São Paulo no início de 2010 e, depois de um jejum de cinco anos, voltou ao estúdio para gravar Clímax, disco que lança com uma apresentação no Vivo […]

Por Rafael Sento Sé
Atualizado em 5 dez 2016, 16h08 - Publicado em 3 ago 2011, 19h43
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  • Autora de Virgem, uma ode pop ao Leblon, a cantora e compositora andava incomodada com o estigma que o gentílico “carioca” adquiriu nos últimos tempos. Mudou-se para São Paulo no início de 2010 e, depois de um jejum de cinco anos, voltou ao estúdio para gravar Clímax, disco que lança com uma apresentação no Vivo Rio, no sábado (6). O novo trabalho traz parcerias com Samuel Rosa, Karina Buhr e Edgar Scandurra, além de uma homenagem à capital paulista em #SPFeelings. A direção artística e a cenografia do espetáculo são assinadas pelo amigo Isay Weinfeld, arquiteto dos mais expressivos no outro lado da ponte aérea.

    Quanto Clímax reflete o atual momento da sua carreira? Na verdade, reflete o momento

    da minha vida. No dicionário a palavra não tem conotação sexual. É o ápice, o ponto alto de um enredo. E, imaginando que numa perspectiva bem otimista eu viva até os 100 anos, aos 55 estou no auge da vida. Sinto que estou também no auge da minha veia criativa. É um momento de muito movimento e mudança. Fui para São Paulo de certa forma para recomeçar.

    Por que você resolveu se mudar? Já tinha vontade de morar em São Paulo desde 1998, quando fui fazer aulas de guitarra com Fábio Índio. Ele tem um método diferente de ensinar a tocar. Depois voltei para uma aula de linguagem de computador que não existia no Rio. São Paulo é uma cidade em que as coisas acontecem, é tão grande que você até desaparece, não é uma cidade-celebridade. No Rio começou a ter um estigma da coisa tipicamente carioca que me incomoda. Adoro o Rio, mas me sentia deslocada, não sou tipicamente carioca como a Fernanda Abreu, a Regina Casé, o Evandro Mesquita. Precisava de uma cidade maior que pudesse me absorver. Sinto-me estrangeira num país que fala a minha língua. Também queria ficar mais perto de algumas pessoas, como o Isay Weinfeld, um dos meus primeiros amigos aqui e com quem tenho muita identificação.

    Esse recomeço em outra cidade tem algo a ver com o problema que você teve nas cordas vocais? Não. Alguns críticos deixaram de acompanhar minha carreira e estavam sem assunto, aí passaram a falar da minha voz. Quando comecei, ninguém falava dela. Comentei sobre isso numa época em que tive um problema emocional, mas hoje estou ótima e a voz voltou ao jeito que estava antes.

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