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O valor milionário da proposta de compra do Edifício A Noite, no Centro

Inaugurado em 1929, o imóvel está sendo negociado com 25% de desconto, por 28,9 milhões de reais, com fundo imobiliário americano

Por Da Redação
27 set 2022, 17h36
Edifício A Noite ganha projeções de luz
Edifício A noite: após duas tentativas de venda frustradas este ano, imóvel recebe oferta de fundo imobiliário americano. (./Divulgação)
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Posto à venda duas vezes esta ano, sem sucesso, o edifício A Noite, no Centro, recebeu uma proposta de compra na tarde desta sexta (23). Inaugurado em 1929, o imóvel que foi sede do jornal de mesmo nome e da Rádio Nacional está sendo negociado agora com 25% de desconto, na modalidade venda direta, por 28,9 milhões de reais. Pela modalidade, o primeiro licitante que apresentar proposta válida adquire o prédio.

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A proposta foi apresentada por Letícia Azevedo Moreira, que seria representante de um fundo imobiliário dos Estados Unidos. Pela regra estabelecida pelo Governo Federal, proprietário do edifício, ela tem cinco dias úteis para depositar 50% do valor do imóvel.

Nas duas outras vezes em que foi colocado à venda, o prédio histórico que foi o primeiro arranha-céu da América Latina seria negociado pela Proposta de Aquisição de Imóveis, quando qualquer pessoa, física ou jurídica, pode apresentar propostas de compra de ativos da União. Na primeira concorrência, em 22 de agosto, a sessão chegou a ser suspensa após dois licitantes terem sido inabilitados por falta do comprovante do recolhimento da caução.

Agora, a Secretaria de Patrimônio da União, no prazo de até 15 dias, verificará a conformidade das certidões negativas da pessoa física ou jurídica que fez a proposta e iniciará o procedimento de venda. Estando a proposta apta, a secretaria convocará para pagamento de sinal, e, em seguida, para assinatura do contrato de promessa de compra e venda e demais atos detalhados na Portaria nº 5.343/2022.

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A empresa vencedora terá a obrigação de revitalizar a fachada e elementos arquitetônicos (como a escadaria em caracol) do prédio, tombado em 2013, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Atualmente, o prédio está sem uso pela União, embora custe mais de 1 milhão de reais, por ano, aos cofres públicos. O valor é utilizado com manutenção de elevadores, segurança, brigadistas e taxas de concessionárias.

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