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Varejo do Rio encolhe 3,6 no primeiro trimestre, afirma pesquisa

Segundo Câmara de Diretores Lojistas, crise no estado é a principal causa da retração

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
3 Maio 2018, 12h51

Mercadão de Madureira: passeio pelo ponto histórico do bairro é um dos destaques no portal

As vendas do comércio varejista do Rio de Janeiro caíram 3,8% em março comparado a março do ano passado, fechando o trimestre com retração acumulada de 3,6% frente a igual período do ano passado. Os dados foram divulgados hoje (3) pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio).

De acordo com o CDL, o resultado de março repete os fracos resultados dos dois primeiros meses do ano, que foram de quedas de 3,7% em janeiro e de 4,4% em fevereiro, sempre tendo como base de comparação igual mês do ano passado.

Para o presidente do CDL-Rio, Aldo Gonçalves, a “crise financeira” por que passa o estado é a principal causa da retração no comércio varejista. “Para aumentar ainda o quadro de dificuldades enfrentadas pelo comércio, especialmente o carioca, a crise financeira do estado, a maior da sua história, continua refletindo nas vendas, o que tem colaborado para afastar os consumidores das compras”, disse.

Bens
A pesquisa constatou que em março todos os segmentos de bens não duráveis (o chamado Ramo Mole do comércio) e de bens duráveis (Ramo Duro) apresentaram resultados negativos. As retrações em março variaram dos 19,9% do setor de tecidos, passando pelos menos 15,4% de calçados, até os menos 0,7% do setor de móveis, o de menor queda. O setor de confecções fechou em queda de 8%, óticas, menos 6,6%); joias menos 11,5% e eletrodomésticos, menos 2,2%.

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Em sua maioria, o consumidor optou pelas vendas a prazo, que fecharam positivo em 0,2% em março frente a março do ano passado. Em contrapartida, as vendas à vista cairam 7,6%.

Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, a pesquisa indica que no segmento de bens não duráveis caíram mais no centro da cidade, onde as lojas venderam 15,7%, enquanto a queda na zona sul ficou em menos 8,3%% e as da zona norte em menos 6,9%.

Já no segmento de bens duráveis, os números divulgados pelo Clube dos Diretores Lojistas indicam que a queda maior continuou ocorrendo nos estabelecimentos comerciais do centro da cidade, onde a queda chegou a 7,6%, seguido da zona sul com menos 2,3% e da zona norte com menos 1,6%.

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A pesquisa Termômetro de Vendas ouviu 750 estabelecimentos comerciais.

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