Capital nacional, da colônia (1763) à República (1960), o Rio não ganhou a denominação de “vitrine da nação” por acaso. A história passa por aqui, diante de nossos olhos, e VEJA RIO trata de interpretar essa trajetória desde setembro de 1991, quando foi lançada. Na edição em que celebra seu trigésimo aniversário, a revista convocou trinta cariocas eméritos — da gema ou não — com os quais várias vezes já dividiu a missão de destrinchar a cidade, em tudo o que essa terra tem de sublime e condenável. Afinal, a “vitrine da nação” também é o “purgatório da beleza e do caos”. São personalidades atuantes em diversas áreas, da moda ao esporte, da indústria à economia, da cultura ao meio ambiente, unidas pelo amor ao Rio, pela inegável disposição para fazê-lo prosperar e que protagonizaram nossas capas ao longo das últimas três décadas, como se vê acima.
Assim como eles, a Vejinha vem se batendo pelo melhor rumo, apontando problemas e soluções, repercutindo as tendências que nascem por aqui e apoiando a cena cultural e gastronômica através de uma curadoria afiada. Em suas múltiplas nuances, a cidade é o assunto principal de notas e matérias, atualizadas em tempo real pelo site e pelas redes sociais de VEJA RIO, e também inspira nossos cronistas: pela última página, hoje aos cuidados da atriz Maria Ribeiro, já passou um time de respeito, que inclui Fernanda Torres, o músico Tony Belotto, os autores de novelas Manoel Carlos e João Emanuel Carneiro, o jornalista Sérgio Cabral e o grande escritor João Ubaldo Ribeiro (1941-2014). Com a ajuda desses e de muitos personagens que ainda virão, a Vejinha vai continuar a contar a história do Rio. Somos a vitrine da vitrine, com muito orgulho.
Fernanda Thedim
Editora-chefe
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