Trending topic permanente entre os temas abordados nas conversas de elevador, a meteorologia deu o que falar de verdade na última semana. Depois de começar com tudo, em 21 de dezembro do ano passado, assando cabeças e garantindo manchetes com a tal da sensação térmica à beira dos 44 graus, o verão adentrou 2016 de forma surpreendente. Nevoeiro, chuva e casacos tirados do armário dominaram a paisagem de janeiro. Na terça (19), foi observada a mais baixa temperatura do ano. Segundo dados do Alerta Rio, ligado à prefeitura, naquele dia a máxima na cidade foi de 24,3 graus, registrados na estação em São Cristóvão, Zona Norte, às 12h45. A mínima, com jeito de inverno na serra, foi de 18,6 graus, às 7h15, no Alto da Boa Vista. O.k., o ano acabou de começar e, espera-se, essa marca será superada no inverno. O refresco em pleno verão, no entanto, provocou certo alívio, além de piadinhas nas redes. “São Sebastião do Frio de Janeiro. Um trocadilho que eu achava que nunca seria feito”, postou o roteirista e humorista Ulisses Mattos. “Fica, El Niño! Dou casa, comida e roupa lavada” também foi pescada no Facebook. A piada é boa, mas a explicação científica para o fenômeno, na verdade, foi a chegada de uma frente fria associada à formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul, uma faixa de nebulosidade constante, ensinam os profissionais da Climatempo. Se eles acertarem, inclusive, já estará fazendo calor quando você estiver lendo este texto.