Como o verão quente e seco elevou estatísticas de salvamentos dos bombeiros no Rio

Além de disparada no número de crianças perdidas em meio à multidão na areia, elevação da temperatura levou mais pessoas ao mar, ocasionado mais afogamentos

Por Paula Autran
21 mar 2025, 06h05
Ipanema: as praias têm lotado também de noite
Ipanema: as praias têm lotado também de noite, mas bombeiros pedem que banhistas não mergulhem (Fernando Frazão/Agência Brasil)
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9.600 foi o número de resgates feitos pelo Corpo de Bombeiros nas praias do Rio entre 1º de janeiro e 5 de março deste ano, 685 a mais do que no mesmo período do ano passado. O total de crianças perdidas, que nesses dois meses de 2024 havia sido de 426, agora chegou a 2 267. Efeitos de um verão especialmente quente e sem chuva, que levou multidões à orla.

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“No caso dos salvamentos, o que mais impactou foi a temperatura da água, que passou de 20 a 21 graus para 25 a 26, mantendo mais pessoas e por mais tempo no mar”, observa o major Fábio Contreiras. O banho noturno também contribuiu para a piora das estatísticas: foram cinquenta resgates feitos à noite.

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“Por mais que o local tenha refletores e holofotes, a luz não incide no mar”, alerta o porta-voz da corporação, chamando atenção para os riscos da falta de visibilidade, com uma série inesperada de ondas e objetos submersos.

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