Quem tem gato sabe: sorrateiros, esses bichinhos adoram fugir de casa, especialmente à noite. A aventura pode até parecer inofensiva, afinal eles são exploradores natos, mas as escapulidas acabam pondo em risco a saúde dos bichanos, e também a dos donos. Desde o início de 2016, a Vigilância Sanitária já atendeu mais de 1 500 casos de esporotricose, provocada por um tipo de fungo que ataca o felino e pode ser contraído pelo contato com material orgânico contaminado, como cascas de árvore, ou em brigas entre gatos. “Temos recebido notificação da doença até em cachorros”, adverte Eucy Galamba, veterinária do órgão. Os sintomas são machucados que não cicatrizam, tanto nos bichos quanto nos humanos, e inchaço no focinho. A prevenção se dá com a castração, que acalma os fujões. Se o animal já estiver doente, procure tratamento urgente, pois a doença pode levá-lo à morte. Na semana passada, a Vigilância lançou uma campanha chamando atenção para as doenças transmitidas por pombos, como a criptococose, que pode causar problemas respiratórios. A recomendação é evitar contato tanto com as aves quanto com os gatinhos de rua.
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