Vinhos, joias, quadro de Beatriz Milhazes: novo leilão da Lava-Jato vem aí
Maioria dos itens pertencia ao ex-presidente da Fecomércio, Orlando Diniz, que fez acordo de delação premiada no ano passado
Apreendidos na Operação Lava-Jato, bens que em sua maioria pertenciam ao ex-presidente da Fecomércio, Orlando Diniz, vão a leilão nos dias 31 de maio e 10 de junho. Diniz fez um acordo de delação premiada no ano passado e trocou a manutenção da sua liberdade pela venda dos bens – a maioria deles foi adquirida com dinheiro obtido, direta e indiretamente, de forma ilícita.
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Os lotes incluem vinhos, quadros, relógios, carro e uma lancha – esta, de Rafael Libman, operador financeiro do doleiro Dario Messer, e avaliada em 100 mil reais. A lista de bens de Diniz inclui quadros de artistas contemporâneos, como Vik Muniz – é dele uma obra da série Chocolate, avaliada em 60 000 reais.
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Com lance inicial de 280 000, um quadro de Beatriz Milhazes é o lote mais caro entre os bens do ex-presidente da Fecomércio. Uma escultura de Alfredo Ceschiatti (50 000 reais) também faz parte das obras de arte de seu acervo particular que serão vendidos. Outros lotes incluem um carro Dodge, com lance inicial de 60 000, e oito relógios (um deles, Panerai Luminor, foi avaliado em R$ 37 000).
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Enófilo, Diniz teve apreendidas várias garrafas de vinho que serão vendidas em lotes individuais ou com até 18 exemplares da bebida, de safras variadas. Somadas, serão vendidas por, no mínimo, 46 000 reais. O leilão é organizado pela Secretaria Nacional de Políticas de Drogas (Senad), do Ministério da Justiça.
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