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Violência no Alemão faz Pezão pedir ajuda a Temer

"O fuzil virou arma banal no Rio", disse o governador do estado

Por Redação Veja Rio
27 abr 2017, 17h05
"O fuzil virou arma banal no Rio", disse o governador do estado (Valter Campanato/Agência Brasil)
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Os confrontos no Complexo de favelas do Alemão, que já levaram a morte de cinco pessoas, fizeram o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, pedir ajuda publicamente para o presidente Michel Temer. Em entrevista à rádio CBN, Pezão disse que o fuzil se tornou algo comum na região metropolitana e afirmou que é preciso mais policiamento nas fronteiras para que essas armas não entrem no estado.

“O fuzil virou arma banal na Região Metropolitana do Rio e na cidade do Rio. A gente precisa ter policiamento reforçado nas nossas fronteiras. A Polícia Rodoviária Federal tem se desdobrado. Tenho pedido ajuda sistematicamente, de 15 em 15 dias, tanto ao ministro Jungmann, ao presidente Michel Temer para fiscalizar as nossas fronteiras”, disse.

O governador ainda falou sobre o absurdo número de mortes de policiais no Rio, que em apenas quatro meses já passou de 50. Pezão também comentou sobre a região do Complexo do Alemão que, segundo ele, é uma “área difícil”.

“É importante a gente não achar normal que perdemos, em quatro meses, mais de 50 policiais. Eu tenho pedido permanentemente ao coronel Roberto Sá, ao coronel Wolney, que nenhuma vida vale a pena o confronto. A gente também não pode achar normal que o policial entre lá e tenha que ficar dentro de uma cabine blindada porque toda hora é alvo de tiros. Ali [no Alemão] sempre foi uma área difícil pra gente”, analisa Pezão.

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