“Eduardo Paes não vê a hora de colocar seu chapeuzinho de Zé Pelintra para desfilar no Carnaval”. Com essa declaração preconceituosa, o atual prefeito do Rio, Marcelo Crivella, acabou jogando todos os holofotes para a entidade dos cultos de matrizes africanas no debate do último dia 27. Dois dias depois, o bispo licenciado da Igreja Universal perdeu a eleição e, desde então, o chapéu Panamá – como o de Zé Pelintra -, virou objeto de desejo de cariocas e passou a ser oferecido em camelôs por toda a cidade.
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A popularização de Zé Pelintra, que na Umbanda faz parte da Linha dos Malandros e é considerado um patrono dos bares, pode chegar a outro patamar a partir de agora. Um projeto de lei para torná-lo patrimônio cultural imaterial do estado do Rio foi publicado no Diário Oficial do Município nesta quarta (2).
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O autor da proposta é o deputado Átila Nunes (MDB), que em sua justificativa ressalta que a entidade não tem cunho negativo e “serve como um arquétipo da cultura de origem africana enquanto alvo de preconceito, como ocorreu nas eleições municipais do Rio em 2020″.
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