Consagrada pela potência de sua voz e pela técnica impecável, a cantora, compositora e instrumentista Ana Carolina passou seus quinze anos de carreira tomando coragem para fazer uma turnê só na voz e no violão. Enfim, o projeto-solo chega ao Teatro Bradesco, na Barra, na sexta (22). Sem inéditas, o repertório é centrado em grandes nomes da MPB. A artista falou à coluna sobre o desafio e revelou algumas curiosidades dos bastidores.
Por que você quis voltar à época em que tocava sucessos dos outros em barzinhos? Eu estava cansada do som da banda. Queria um show cru, como os que eu faço para os meus amigos em casa. Não tem a pressão de cantar nada inédito, o que me faz sentir leve.
E bate um medo de estar sozinha no palco? É sempre mais arriscado, você se sente nua. Mas procuro fazer tudo com humildade. Queria cantar Cecília, do Chico, havia muito tempo. Respeitei todos os acordes e notas dele, não me meti a fazer nenhuma firula.
Como tem sido o clima dos shows? É como se eu fosse aquela amiga chata que chega, começa a tocar violão e a contar umas histórias. Em Natal, o público ficou tão à vontade que uma moça começou a simular um strip-tease. Ela nem era contratada, nada foi combinado. Imagine se no Rio acontecer uma performance completa!
LEIA MAIS NA COLUNA BEIRA-MAR DESSA SEMANA:
+ Juliana Paes vira pivô de briga entre seu empresário e um famoso publicitário
+ Ângela Bismarchi lança livro inspirado em Cinquenta Tons de Cinza e afirma que Don Juan era gay
+ Menderson Santos, filho do maître queridinho de Rogério Fasano, assume novo Gero Caffè no Rio