Formado em economia pela Universidade de Chicago, com mestrado em administração pública em Harvard e MBA pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), Arnon de Mello já trabalhou com comunicação, bancos e startups de tecnologia até inaugurar o escritório da NBA no Brasil, em 2012. Agora, ele acaba de ser promovido a vice-presidente da empresa na América Latina. Sobre o novo cargo e o desafio de expandir a liga de basquete americana por estas bandas, o executivo falou à coluna.
Qual é a sua relação com o basquete? Sempre fui do futebol, sou Fluminense, mas o basquete tomou conta da minha vida. Nunca joguei, porque tenho só 1,92 metro. Sou baixinho (risos), mas hoje respiro NBA. E não tenho saudade do futebol, porque os clubes não têm organização, governança nem transparência. Temos, inclusive, servido de exemplo para eles.
Está preparado para liderar na América Latina? Eu não tinha essa pretensão, até porque no Brasil ainda precisamos evoluir muito, conquistar mais crianças nas escolas, mas estou muito contente. O Brasil e o México representam 80% do mercado. Na Olimpíada, se o basquete brasileiro for bem, poderemos passar o vôlei na preferência da população, ficando atrás apenas do futebol.
Já fez alguma loucura ao ver algum ídolo do basquete? Eu me seguro um pouco. Legal mesmo é ver uma estrela como o Neymar na posição de fã. Na semana passada, ele ficou esperando por duas horas para falar com o Stephen Curry, do Golden State Warriors, após uma final da NBA, nos Estados Unidos.
Seu pai, o ex-presidente Fernando Collor de Mello, ajuda você a abrir portas? Temos pouco contato, meus pais se separaram quando eu tinha 4 anos. Nossa relação é amistosa, mas distante. Nem ele nem meu sobrenome me ajudaram a conquistar nada.
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