Fascinada pelo espaço sideral desde pequena, Rosaly Lopes acompanhou pela TV a corrida do homem à lua, assistiu ao fim do programa Apollo e dediciu que queria ser astronauta. Não conseguiria por ser míope. Aos 18 anos, deixou Ipanema, onde morava, para estudar astronomia em Londres, na Inglaterra. Hoje, aos 58 anos, é chefe da seção de Ciências Planetárias do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, na Califórnia. A astrônoma chega ao Rio na próxima quinta (8), a convite do Observatório Nacional, para uma palestra gratuita no Planetário da Gávea.
O que você pesquisa atualmente? A geologia de Titã, lua de Saturno, onde a missão Cassini está desde 2004, e a atividade dos vulcões de Io, uma das luas de Júpiter.
Quais foram suas maiores descobertas? Em Io, descobri 71 vulcões ativos, feito que me fez entrar para o Guiness Book, em 2006, como a maior descobridora de vulcões ativos do sistema solar.
A Nasa acaba de anunciar a existência de água em Marte. O que isso significa? Quer dizer que naves poderão colher e analisar esta água à procura de vida microscópica. Mas não estamos falando de aliens. Não há prova nenhuma de que ETs existem.
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