Em um ano, aumentou em 20% nas clínicas de reprodução assistida a procura por uma técnica que preserva a fertilidade feminina: o congelamento de óvulos. “A idade pesa mais para o sexo feminino. O homem está sempre produzindo espermatozoides, mas a mulher já nasce com uma reserva predefinida de óvulos, que vão envelhecendo”, explica o médico Matheus Roque, vencedor do prêmio Grant for Fertility Innovation 2017, o maior da especialidade, graças à criação de um tratamento individualizado para a estimulação ovariana. “Muitas pacientes pensam que enquanto estiverem menstruando conseguirão engravidar. Mas a chance vai diminuindo e o risco de aborto e doenças genéticas aumenta”, afirma ele. O congelamento é recomendado a mulheres entre 30 e 35 anos que planejam ter filhos no futuro, e custa caro: em média 20 000 reais, com taxa anual de 1 500 reais pela criopreservação.