Vivendo atualmente em Ipanema, a americana Jennifer Lobo é a fundadora do polêmico site de relacionamentos Meu Patrocínio. Seu trabalho: aproximar os chamados sugar daddies, homens mais velhos e endinheirados, das sugar babies, mocinhas em busca de um amor provedor, capaz de bancar viagens, jantares e estudos. Criada em 2015, a rede já tem meio milhão de usuários cadastrados. No Rio são mais de 70 000, com idade média de 25 anos, entre as mulheres, e de 42 anos, na ala masculina, cuja renda mensal gira em torno dos 120 000 reais. “Não se trata de prostituição. Os integrantes são apenas honestos em relação às suas expectativas”, esclarece Jennifer, que recebeu apoio financeiro de seu sugar daddy, com quem é casada, e dos pais para levar a empreitada adiante. “A plataforma é até feminista. Só está ali quem quer, a mulher tem direito a essa escolha.” Na relação de bairros com mais sugar daddies, o Leblon lidera, com 31% — Ipanema (26%), Barra (23%) e Copacabana (14%) vêm a seguir.