De um lado, o dono de bufê Eder Meneghine, que ficou famoso por decorar a casa das emergentes da Barra na década de 90. Do outro, Sylvia Jane, mulher do prefeito Marcelo Crivella.
A confusão começou há pouco mais de um mês, quando ele foi sondado para preparar os pratos do jantar filantrópico organizado pela primeira-dama, com ingresso a 250 reais e renda revertida para a Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação. “Queriam me pagar 1 500 reais para servir 350 pessoas. Esse dinheiro não cobriria nem os custos da água para os comensais”, diz ele, que, mesmo assim, resolveu colaborar fornecendo o prato de arroz com pato, que custou 4 000 reais, pagos de seu próprio bolso. “Ao final, não me disseram nem um ‘obrigado’. Quando reclamei da falta de educação, disseram que eu tinha surtado, me chamaram de louco.”
A primeira-dama, por meio de sua assessoria, disse que não iria se pronunciar sobre o caso.