Dono de uma marca de bolos e chás, Eloi Nascimento, de 26 anos, é um alquimista de sabores. Seu gosto pela gastronomia nasceu na loja de animais exóticos do pai, onde, quando pequeno, criava ração para lhamas e zebras com mistura de sementes. Hoje, a inspiração vem de livros de arte sacra e barroca. Em sua casa de decoração e estilo art déco, no Cosme Velho, que divide com o cão Bordalo e Loulou, um faisão-imperial, ele mantém seu apotecário repleto de chás importados. Vira e mexe, experimenta diferentes técnicas de preparo da bebida enquanto ouve jazz e música clássica. O ritual agradou ao dono da tradicional Confeitaria Colombo, que encomendou a ele a primeira linha de chás da casa. “Tenho uma linguagem histórica que combina com a Colombo. Até meu visual dandy tem esse toque antigo”, diz Eloi. Para criar os blends, que devem ser lançados em junho, ele está fazendo estudos com lavanda-inglesa, camomila do Egito e cardamomo da China. “Odeio ser óbvio”, resume.
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