Depois de muito burburinho e um contrato com mais de setenta páginas assinado, a Record enfim apresentou, oficialmente, o mais novo funcionário da casa, o humorista Fábio Porchat. Em setembro, ele estreia um talk show, que em princípio concorrerá com Jô Soares, da Globo, mas que, a partir de 2017, enfrentará uma atração comandada por Marcelo Adnet. Sobre a nova empreitada, Porchat falou à coluna.
O contrato que você assinou é um dos maiores já vistos no meio artístico… É que foram muitas exigências. Pedi toalhas brancas, lhamas e também anões de jardim (risos). Na verdade, foi meu advogado que redigiu. Não faço ideia do que tem lá. Minha única preocupação é poder continuar fazendo minhas coisas, como o canal Porta dos Fundos.
Seu programa vai ser igual ao do Jô, com banda e tudo o mais? O formato de ‘late show’ é esse. Mas estou na dúvida se vou usar terno, se vai ter bandinha… O Bira ainda está com o Jô Soares (risos). A única coisa que eu quero é conseguir ser eu, fazer minhas piadas.
E você vai ter espaço para isso na emissora? Ninguém me passou nenhuma cartilha. Se eu quiser entrevistar o padre Marcelo Rossi, eu posso. Tudo depende do ibope. Se a audiência for boa, pode tudo.
Também segue firme e forte no teatro? Com certeza. Neste ano, criei até o Prêmio do Humor, uma espécie de Oscar da comédia teatral. Esse é o gênero que mais leva as pessoas ao teatro, no entanto é o mais esnobado. Comediante nunca ganha prêmio. E olha que fazer rir é mais difícil do que fazer chorar.
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