Fundador e coordenador executivo do AfroReggae, José Junior aparece amarrado pelas mãos e pelos pés na capa de sua biografia. Jurado de morte por bandidos e alvo de polêmicas, ele falou a VEJA RIO sobre o livro, escrito pelo ex-jornalista da TV Globo Luis Erlanger, que será lançado nesta segunda (14) na Livraria da Travessa no Leblon.
Por que uma biografia agora, aos 47 anos? O Erlanger me convenceu dizendo que estou marcado para morrer e poderia perder a chance de contar a minha história.
O que você acha que vai chocar os leitores? Minhas relações com traficantes, o fato de eu ter seis filhos e já ter tido relação sexual com outro homem…
Qual é o seu maior orgulho? Já fui taxista, entregador de jornal e até animador de festa infantil. Teve uma época em que o Batman de todas as festinhas do Rio era eu, mas só o AfroReggae deu certo na minha vida.
Você é religioso? Sou católico, budista, hare krishna, muçulmano, umbandista… Acho até que poderia ter sido um líder religioso. As pessoas não acreditam, mas nunca experimentei álcool nem drogas.
Você é acusado por muitos críticos de ter vínculos com o crime… Já estou acostumado a ouvir isso. Mas tenho foto ao lado de três presidentes da República, prefeitos, desembargadores. Se eu fosse criminoso, esses caras iam querer distância.
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