Sob os holofotes desde o começo do ano em meio a denúncias de esquemas de corrupção envolvendo indicações políticas para os cargos de conselheiro, o Tribunal de Contas do Rio assiste ao crescimento de um movimento contrário ao atual sistema de indicação de seus membros, o MUDA TCE-RJ. Hoje, o governador escolhe livremente pelo menos três agentes que vão fiscalizar os 100 bilhões de reais aplicados no estado e na capital. Segundo Luiz Marcelo Fonseca Magalhães, presidente do Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado, já passou da hora de a sociedade exigir mudanças (há uma petição on-line no site da campanha). “A Operação Lava-Jato tem revelado como a corrupção é sistêmica. Se as instituições não se aprimorarem, isso não vai acabar nunca”, avalia Magalhães. “Do jeito que está, precisamos repensar se vale a pena manter uma estrutura de fiscalização dessas”, provoca.