Uma das novelas mais famosas do Brasil não passou na televisão. Foram quase vinte anos até o filme Chatô, o Rei do Brasil, baseado no livro do jornalista Fernando Morais, ficar pronto. O imbróglio envolveu um incêndio, que consumiu boa parte do figurino, e até acusações ao diretor Guilherme Fontes, pela má administração do incentivo fiscal da Lei Rouanet. Finalmente, a aguardada estreia está marcada para quinta (19). “Apesar do hiato, o longa manteve o frescor, inclusive técnico”, garante Marco Ricca, que deu vida ao protagonista Assis Chateaubriand e falou à coluna.
Você já assistiu ao filme? Sim, e foi no mínimo hilário. Na época, eu tinha uns 30 anos e interpretei o Chatô dos 17 aos 67, com muita maquiagem. O curioso foi ver que hoje, aos 50, estou parecido comigo mesmo caracterizado como um senhor de 67!
Faria algo diferente? Interpretaria o personagem com mais sutileza, mas não me envergonho de nada. É uma atuação que faz parte da minha história.
Teve algum momento marcante nas filmagens? Estava gravando com o Paulo Betti em um trem de época, com 200 figurantes, e o bicho descarrilou. Ninguém se machucou, mas eu só via o Paulo voando de um lado para o outro com aquela barriga falsa do Getúlio Vargas. Foi praticamente uma chanchada.
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