Um juiz embarca numa missão heroica para desmantelar um esquema criminoso no país. Poderia ser Sergio Moro, mas é o novo personagem de Mateus Solano no cinema. No thriller Em Nome da Lei, que estreia em 21 de abril e é inspirado em um caso real, um jurista luta contra o tráfico de drogas chefiado por Gomez (Chico Diaz), com a ajuda de uma promotora vivida por Paolla Oliveira. Sobre o filme, que surfa na discussão sobre corrupção no Brasil, Solano falou à coluna.
Você se inspirou em alguém para o papel? Quando filmei, ainda não existia a figura do Moro, então minha referência foi o Joaquim Barbosa. Peguei emprestado até alguns gestuais dele. Mas o juiz que inspirou o filme foi o Odilon de Oliveira, que detonou um esquema de narcotráfico na fronteira com o Paraguai.
Dá para imaginar as agruras que um juiz como o Moro vive hoje? Provavelmente, eu não ia querer estar na pele desses caras, só na ficção mesmo! Quem quer fazer justiça acaba acuado pelo sistema, e perde a liberdade. Odilon vive com escolta até hoje.
Como você enxerga o momento político que vivemos? A gente sofre com a corrupção desde sempre, ela nasceu junto com o Brasil. E há estudos que indicam que a mentira é fundamental para a construção do ser humano. Teríamos de dar um reset na coisa toda, só não me pergunte como.
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