Em cartaz até dezembro com um stand-up na Barra, o caricato Sérgio Mallandro vem lotando a casa desde a estreia do espetáculo. Comemorando 35 anos de carreira, ele é quase um “sincericida” ao falar sobre televisão e vida pessoal, e revela ainda suas apostas para o futuro. “Estou atirando para tudo quanto é lado”, diverte-se.
As pessoas ainda mexem muito com você na rua? Direto! Chegam gritando “rá” toda hora e já pediram até para tirar foto comigo num velório. Noutro dia, peguei o elevador e um cara começou a apertar todos os botões gritando: “Pegadinha do Mallandro!”. O pior é que eu estava atrasado.
Falando em pegadinha, já fez alguma com o Silvio Santos? Não, mas sou a única pessoa que já soprou as partes baixas dele. A gente estava no camarim, e o Pedro de Lara soltou uma piada que fez o Silvio rir tanto a ponto de entornar a sopa que tomava no colo. Ele estava só de cueca, esperando o terno chegar, e gritou “assopra!”, porque estava pelando. Eu assoprei, né?
Sente saudade da televisão? A gente sempre sente. Mas, quando entrei na Globo, disseram que eu ia ganhar muito dinheiro, fazer comercial e beijar as atrizes. Não foi bem assim. Caí no núcleo infantil, e a primeira pessoa que encontrei no elevador foi a Dercy Gonçalves.
E hoje, você se dá bem na paquera? Sim, as mulheres ficam amarradonas no glu glu ié ié. Já me fantasiei até de príncipe para uma namorada que era fã de Lua de Cristal. Agora que engordei, a fantasia não cabe mais.
Quais são seus projetos futuros? Estou focado num filme sobre a minha vida e negociando uma série de comédia. Também tenho um food truck de hambúrgueres australianos e vou lançar uma franquia de delivery de pizzas com sabores como bilu teteia. Comida está muito na moda por causa daquele programa “Mestrechef”.
LEIA MAIS NA COLUNA BEIRA-MAR DA SEMANA
+ O badalado coach Paulo Vieira dá dicas de como ficar rico em seu novo livro. Veja algumas
+ Felipe Camargo viverá personagem de Al Pacino em adaptação de Perfume de Mulher para o teatro