Uma análise do hotel que se tornou protagonista da orla de Copacabana
Posto de vacinação, shows e uma gastronomia com a cara do Rio transformam o Fairmont no novo queridinho dos cariocas
Em meio à pandemia, a hotelaria carioca teve que se reinventar. O turismo foi afetado, a gastronomia foi testada no limite e os empresários do setor tiveram que girar muito pratinho. Muita gente perdeu emprego, muito profissional teve que descer do salto para conseguir que seus negócios prosseguissem na estrada.
Nesse período, o Fairmont Copacabana aproveitou e criou um projeto inovador. Aproximou o carioca do hotel, buscou o DNA da cidade com pilares verdadeiros e descontraídos, fez do seu centro de convenção um dos locais de vacinação da cidade, apresentou projetos de shows e gastronomia em que o hóspede de divertia nas varandas do hotel; mantendo o isolamento solicitado por cientistas.
Muitos pensavam que o Fairmont seria mais um na Avenida Atlântida. A poucos metros do Fasano e na mesma rua que o Emiliano e outros tantos hotéis de luxo, o hotel do grupo Francês Accor tinha uma árdua missão antes do decreto da pandemia. Mas a roleta girou e um novo mundo colocou o hotel à prova.
Então, o hotel comandado pelo gerente geral Netto Moreira aproveitou a brecha deixada pelo emblemático Copacabana Palace, que desde o ano passado deixou essa comunicação direta com a cidade de lado, e fez com que surgisse um novo protagonista na Avenida Atlântica.
Hoje, o Fairmont comemora esse investimento; passou a se comunicar de forma leve e direta com o carioca e até o final do ano irá recontratar todos os funcionários que foram dispensados durante a epidemia.
Uma vitória para os empregos do Rio, uma vitória da cidade!