O desenho do céu do dia em que a Imperatriz Leopoldinense nasceu, em 06 de março de 1959, um mosaico de figuras geométricas perfeitas foi observado, como um caleidoscópio tão rico e abrangente quanto à multidiversidade de toda sua história. Ali podemos ver duas Pipas, como se estivessem cruzando diferentes interesses, que nem sempre se compõem; não fosse, é claro, o Norte em Libra: A Arte da Composição. Essa análise prévia realizada pelo astrólogo José Maria Gomes Neto revela a força energética desses aspectos.
A Lua do nascimento da Imperatriz Leopoldinense está balsâmica em Aquário, anunciando o nascer do Sol. Quando a agremiação de Ramos entra na avenida ao amanhecer, parece ativar a memória afetiva dos ancestrais e dos compositores cariocas que ainda inspiram tantas gerações. Com suas músicas despertam aspectos profundos de dois Peixes, símbolo de abundância e riqueza deste signo solar e, junto com eles, chamam os deuses que conduziram uma Imperatriz ao Brasil.
A Imperatriz Leopoldina, da Áustria, era aquariana, com Mercúrio em Aquário (é onde está a Lua da Escola, interessante, não?!) – além disso, Júpiter em Peixes está em conjunção com o Sol Leopoldinense, amplia e o faz faz brilhar. Coincidência? Não, é para lá que aponta o Dedo de Deus, a figura do YOD que liga o Sol em Peixes ao Norte em Libra e a Urano em Leão.
O sonho da realeza (Urano em Leão) está na sensibilidade (Peixes) da habilidade de compor as diferenças (Norte em Libra). Deste modo a Imperatriz Leopoldinense valoriza a “diferença que faz diferença” e traz a realeza como marca da originalidade. Seu símbolo é a Coroa, pois, ali, no tempo de duração do cortejo pela avenida, todos que desfilam, por minutos que seja, são igualmente reis ou rainhas.
O Grande Trígono em signos de Ar – sugere: Marte em Gêmeos – o espírito de fraternidade humana universal – Norte em LIBRA: igualdade de condições entre os seres, com respeito e valorização da Liberdade Individual (Aquário) para cada um ser o que é. Por este triângulo flui muita troca de informações, conhecimentos, relacionamentos que levam ao desenvolvimento dos vários triângulos de talentos específicos.
No desenho também se encontra um ENVELOPE, a figura conhecida como Retângulo Místico, que guarda segredos, riquezas de todo tipo e múltiplos talentos. Em uma das pontas do envelope tem a presença de Vênus em Áries – a primeira Imperatriz Imperatriz do Novo Mundo, remete à presença da “mulher que arquitetou a liberdade para o Brasil”. É preciso abrir este envelope, onde podem existir muitos documentos de registros históricos, que mantém viva a sensação de representatividade autêntica do carnaval carioca. As mensagens cifradas são acessíveis apenas para sabedores de sua importância e para aqueles que se alinham com a cultura artística.
Há várias outras figuras neste mapa. Há dois BERÇOS que, dentro deles, guardam verdadeiras relíquias que requerem cuidados especiais e se revelam a cada carnaval. Toda vez que a Imperatriz Leopoldinense entra na avenida, com o seu marcante verde e branco, um baú com estes tesouros se abre para todos, e a sua Lua balsâmica em Aquário verte do céu nas águas dos Peixes. É a sabedoria que devolve a realeza ao povo.