Não é de hoje que a moda influencia a música e vice versa. Artistas com suas referências e estilo estão constantemente influenciando estilistas e alguns chegam a criar coleções que fazem muito sucesso, como Beyonce na gringa e Emicida, por aqui. Da mesma forma, estilistas encontram em vários artistas a personificação de suas marcas, fazendo deles seus embaixadores.
A marca carioca Capitona acaba de lançar sua segunda coleção e a música foi uma das fontes de inspiração de uma coleção que aposta no conforto e numa paleta iluminada. A marca começou a circular pelas redes e pelas ruas durante a pandemia e agora, com o mundo começando a transformar medo em esperança, lança uma coleção de cores marcantes para mulheres que desejam vestir roupas que inspiram felicidade.
Para o lançamento, a marca buscou inspiração em Magda Tagliaferro, mulher forte e muito popular na primeira metade do Século XX. “Na música, sou uma colorista” é uma das falas famosas da pianista de presença marcante. Proporcionar esses sentimentos positivos a partir da roupa é o objetivo da fundadora da marca, Carolina Hermógenes. “A Capitona retrata a força feminina. Vestimos mulheres que desejam se expressar também nas roupas. Entendemos que vestir-se de autoconfiança é vestir-se de poder e força”, acredita a empresária.
Se lá fora artistas como Rihanna e Lil Nas X representam um avanço no quesito representatividade, já que pertencem a grupos que desafiam o status quo, por aqui o discurso da pluralidade da moda e aceitação de todos os corpos ainda não se materializou de forma ampla mas caminha a passos largos ao lado de figuras emblemáticas como a cantora Késia Estácio que foi uma das personas que, na primeira coleção da Capitona, influenciou a marca a criar uma campanha com histórias de mulheres inspiradoras.
A nova coleção continua reunindo peças de moda praia, macacões, saias, vestidos e calças além de acessórios como lindos bonés e óculos. A Capitona pode ser encontrada no site e nas lojas o Coletivo Fertil, localizada no Shopping Rio Sul e o Zaab Coletiva, em Ipanema.