Em vários países do mundo, incluindo o Brasil (quer Bolsonaro concorde ou não), o mês de junho é marcado por manifestações a favor dos direitos da comunidade LGBTQIA+. Mais especificamente é no dia 28 de junho, próxima segunda, que se celebra o Dia Internacional do orgulho LGBTQIA+. Essa data é o marco-zero da luta pelos direitos LGBTQIA+ porque foi nesse dia, num distante 1969, nos Estados Unidos, que uma das mais importantes rebeliões civis da história aconteceu. Conhecida como a Rebelião de Stonewall, gays, lésbicas, travestis e drag queens enfrentaram a força policial em um episódio que serviu de inspiração para o Movimento LGBTQIA+ em todo planeta.
A data tem como principal objetivo, a conscientização da população sobre a importância do combate à homofobia e a transfobia para a construção de uma sociedade livre de preconceitos, independente da orientação sexual e identidade de gênero.
Como jornalista e apresentadora de um programa de rádio que alcança mais de 400 cidades em todo o Brasil é minha obrigação profissional e cidadã levar para os ouvintes informações precisas sobre o tema e dar voz a representantes da comunidade LGBTQIA+. Por isso, o FARO desta semana recebe o rapper Rico Dalasam, uma das canetas mais afiadas do rap nacional e um dos expoentes do Queer Rap (Rap Gay), um movimento musical que chegou ao Brasil na metade da década de 2010.
Rico é um dos artistas patrocinados pelo edital Natura Musical 2021, empresa que assumiu o compromisso público de fomentar a cultura, especialmente a música, brasileira nas últimas décadas. Dos 43 novos projetos selecionados este ano – cujo foco são iniciativas que, sobretudo, desenvolvem projetos artísticos com identidade própria, refletindo narrativas contemporâneas e gerando impacto social, econômico e ambiental positivo – nove são oriundos da comunidade LGBTQIA+.
O novo projeto de Rico que será patrocinado pela Natura Musical ainda está sendo desenvolvido mas o álbum Dolores Dala, o Guardião do Alívio já está disponível em todas as plataformas digitais e faz uma ode ao alívio de um coração marcado por diversas dores. Distribuído pela Altafonte, outra empresa cujo propósito é ser parceira da cena independente, o disco revisita as emoções, os afetos, a vida e a carreira do rapper.
O FARO vai ao ar toda quinta, às 22h e pode ser ouvido através das ondas radiofônicas e também pelo site ou app da rádio Nova Brasil FM.