Fabiane Pereira

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Pororoca Sound: a música que vem do Amapá

Incubadora musical potencializa talentos nortistas

Por Fabiane Pereira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 jun 2022, 23h50 - Publicado em 2 jun 2022, 23h49
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  • Sabemos que o Brasil é muito “concentrado”. Há concentração de recursos na região Sudeste, de riqueza entre uma minoria branca, de injustiças históricas entre a maioria miscigenada. Descentralização por aqui só artística. Em todo Estado brasileiro, há inúmeros talentos. Artistas das mais variadas áreas, músicos dos mais diversos gêneros.

    Nós, os sudestinos, conhecemos pouco a diversidade da cultura nortista. Já sei. Não se pode generalizar. Mas tirando as exceções, nós, os sudestinos, conhecemos pouco a diversidade cultural do norte do país.

    Através da plataforma de cultura da marca Natura, a Natura Musical, conheci a Pororoca Sound, uma incubadora de empreendimentos musicais que fomenta, capacita e acelera as carreiras de nove artistas do Estado do Amapá. Os músicos que fazem parte do projeto são Sabrina Zahara, Pretogonista, MC Deeh, Capitão Pupunha, Brenda Zeni, Jhimmy Feiches, Mari Marti, Elysson Pereira e Mayara Braga.

    O mercado da música, especialmente o independente, é carente de formação e capacitação. A gente aprende fazendo. Por isso, é para aplaudir de pé uma incubadora musical que proporciona a novos artistas gestão de carreiras, assessoria de imprensa, marketing de rede, condicionamento vocal, consciência corporal e visagismo. Além de suporte para lançar álbuns e clipes.

    Para entender melhor esta iniciativa e me inteirar da música produzida hoje no Amapá, conversei com as cantoras Sabrina Zahara e Brenda Zeni. O papo rolou no FARO e a entrevista pode ser ouvida aqui.

    Sabrina Zahara é atriz, cantora e compositora. Paulista criada no Amapá, a artista tem mais de 20 anos de carreira e para exaltar a diversidade sonora ancestral da musicalidade amazônica, ela lançou o álbum “Eu não ando só”. Já Brenda Zeni é paraense e durante a infância passava horas “viajando” em frente ao rádio. Ganhou o primeiro violão da mãe com 16 anos e nunca mais parou de compor. O seu álbum mais recente foi batizado de “Goma”.

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