Fábio Barbirato

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Psiquiatra infantil
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Você sabe quanto tempo seu filho passa jogando video game?

O vício em videogame foi classificado, pela primeira vez, como um transtorno mental pela Organização Mundial de Saúde (OMS)

Por Fabio Barbirato
20 jun 2018, 19h37
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  • Segundo a OMS, esse transtorno se caracteriza pelo que definiu como “um padrão de comportamento recorrente”. Ou seja, o perigo não está usar o videogame por poucos minutos ou só de vez em quando, como passatempo, mas naqueles jogadores que perdem o controle do número de horas que passam diante do aparelho.

    A OMS também apontou como sinal do vício em videogame trocar outras atividades importantes do dia – como estudar, namorar, ler, conviver com amigos e familiares – por mais algumas horinhas de jogo, acarretando consequências prejudiciais e concretas por, pelo menos, um ano.

    Deixou de estudar para jogar mais? Perdeu uma prova na faculdade porque passou a madrugada jogando? Está desinteressado de outras atividades como família e namorada(o) ou pulando as refeições? Sinal amarelo! É preciso prestar atenção.

    Sejamos honestos: quantas vezes você já viu seu filho no videogame por mais tempo do que gostaria?

    A verdade é que o videogame, por si só, não é um vilão. Pesquisas mostram que os jogos podem auxiliar no desenvolvimento do raciocínio, da agilidade e da coordenação. Como a maioria das coisas na vida, o segredo está na intensidade.

    Cabe aos pais atenção e bom senso.

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