Segundo a OMS, esse transtorno se caracteriza pelo que definiu como “um padrão de comportamento recorrente”. Ou seja, o perigo não está usar o videogame por poucos minutos ou só de vez em quando, como passatempo, mas naqueles jogadores que perdem o controle do número de horas que passam diante do aparelho.
A OMS também apontou como sinal do vício em videogame trocar outras atividades importantes do dia – como estudar, namorar, ler, conviver com amigos e familiares – por mais algumas horinhas de jogo, acarretando consequências prejudiciais e concretas por, pelo menos, um ano.
Deixou de estudar para jogar mais? Perdeu uma prova na faculdade porque passou a madrugada jogando? Está desinteressado de outras atividades como família e namorada(o) ou pulando as refeições? Sinal amarelo! É preciso prestar atenção.
Sejamos honestos: quantas vezes você já viu seu filho no videogame por mais tempo do que gostaria?
A verdade é que o videogame, por si só, não é um vilão. Pesquisas mostram que os jogos podem auxiliar no desenvolvimento do raciocínio, da agilidade e da coordenação. Como a maioria das coisas na vida, o segredo está na intensidade.
Cabe aos pais atenção e bom senso.