Começou neste domingo, na Alemanha, o Mundial de Futebol Feminino. A Seleção Brasileira faz sua estreia na próxima quarta e mais uma vez a torcida por Marte e Cia. será acompanhada por lamentos quanto ao pouco desenvolvimento da modalidade por aqui. Difícil acreditar no atual estágio do nosso futebol feminino para quem viu o fenômeno Radar nos anos 80. A equipe azul e ouro fez, que jogou diversas vezes em preliminares de grandes clássicos no Maracanã, chegou a ser campeã mundial de clubes e terceira colocada no Mundial de Seleções (representando a Seleção Brasileira) numa mesa excursão, em 1986, em competições ainda não oficiais, fez a transição entre os primórdios da modalidade no Brasil (e no mundo) e a fase em que Mundiais e Jogos Olímpicos passaram a pontuar, de forma regular, o calendário. As últimas colaborações do clube para a modalidade foram fornecer 16 das 18 jogadoras para os jogos da primeira Seleção, formada em 1988 e a contribuição de seu presidente Eurico Lyra, que bancou do próprio bolso os 3,5 milhões de cruzeiros necessários para a Seleção participar do primeiro Mundial da categoria, em 1991, na China.