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Juju na Trip

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Uma família de cariocas vivendo o que há de melhor na vida, e compartilhando todas as dicas por aqui. Acompanhem!
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Ilha Grande, o paraíso é aqui

Passeio de barco, praias cristalinas, canoa para ver o sol nascer, restaurante no mangue estão entre o que fazer no destino a poucas horas do Rio

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Atualizado em 8 dez 2021, 18h03 - Publicado em 17 jul 2021, 17h40
Ilha Grande, um paraíso de águas cristalinas
Ilha Grande, um paraíso de águas cristalinas (/ Breno Madeira para Juju na Trip/Veja Rio)
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Um misto de Mediterrâneo com América Central, mas a poucas horas do Rio. A Ilha Grande guarda praias preciosas e intocadas nos seus 193 quilômetros quadrados, emolduradas por picos cobertos de floresta, mata de restinga e mangues preservados por dois parque estaduais, uma APA e pela reserva Biológica Estadual da Praia do Sul. É o paraíso, e a menos de 2 horas da capital carioca. Um dos nossos lugares preferidos na costa sudeste.

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Como chegar:

Há barcos saindo de Angra e Conceição de Jacareí. Jacareí é mais próximo do Rio (2h) e da Ilha Grande (20 minutos de flexboat).

Os horários são de hora em hora, tanto para ir, quanto para voltar, sempre das 8h às 17h. O valor por trecho é R$ 50,00 e o o bilhete pode ser comprado na hora.

Para estacionar em Conceição de Jacareí, indico o Marcio Vista Mar (wpp 21 98916-9222) que fica em cima do píer, e tem partes cobertas. O valor é R$30,00 por dia, com desconto para estadas mais longas.

Veja aqui dicas de o que fazer em Fernando de Noronha

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Estacionamento Marcio Vista Mar: coberto, e do lado do píer.
Estacionamento Marcio Vista Mar: coberto, e do lado do píer. (juju na trip/Veja Rio)

Onde se hospedar na Ilha Grande

Se a ideia for uma imersão na natureza da ilha, o melhor lugar é o Jungle Lodge Ilha Grande.

Já na entrada, uma placa avisa aos visitante: cuidado, pouco contato com a realidade. É por aí.

Nossa cabana no Jungle Lodge Ilha Grande
Nossa cabana no Jungle Lodge Ilha Grande. / (Breno Madeira para Juju na Trip/Veja Rio)

O Jungle Lodge é uma cabana de selva em plena Ilha Grande, com um dos conceitos mais sustentáveis que já vi. Ela é charmosa: tem teto de sapê, cama com dossel e é toda de madeira. O café da manhã tem pãozinho, fruta, suco feito na hora, tapioca e o frescor de quem acorda vendo folha de coqueiro balançar.

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E é também cercada de árvores por todos os lados, tem apenas o mar no horizonte, e não tem janelas para aproveitar melhor a luz do sol e o vento. Segue o fio da bioarquitetura e do turismo sustentável, e para chegar, é preciso fazer uma trilha de 20 minutos a partir da praia do Abraão.

A experiência é muito bacana, mas é preciso ter em mente que não é um lugar para quem curte badalação. Aqui, a história é outra.

A vista do Jungle Lodge
(Juju na Trip/Veja Rio)

Já se a ideia for uma pousada mais central e convencional, recomento a Casablanca. Fica na Vila do Abraão, a cinco passos da praia, do lado dos restaurantes e bares, mas numa ruazinha tranquila e silenciosa.

A pousada Casablanca, em Abraão
A pousada Casablanca, em Abraão. (Juju na Trip/Veja Rio)
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Piscina e praias secretas

Para conhecer mesmo a ilha, você vai precisar fazer o passeio de barco; ou, se tiver bastante disposição e tempo, seguir pelas trilhas.

No mar, a LIG Lanchas (Lanchas Ilha Grande) é uma das mais conhecidas, e a que eu mais gosto. Tem lanchas de até 15 pessoas, sem muvucada, e o Jota (wpp 24 99989-0936), sócio da empresa, é um explorador do mar que conhece cada centímetro da costa.

Para quem gosta de praias fora da rota das escunas, ele tem sempre uma parada diferente. E roteiro paradisíacos diferentes dos feitos pela agências convencionais.

Um dos passeios de barco da LIG deles passa pelas praias de Grumixama, Lagoa Azul, Bananal e Aripeba, uma praia linda que me lembrou bastante as calas de Menorca.

A praia de Aripeba, na Ilha Grande.
A praia de Aripeba, na Ilha Grande./ (Jota Barros/LIG Lanchas/Veja Rio)
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Volta à ilha

Caixadaço, Aventureiros, Parnaioca, Praia dos Meros. O passeio de barco da LIG de volta à ilha dura das 9h às 17h, e vale muito à pena.

A praia de Aventureiros, no passeio com a Lig Lanchas
A praia de Aventureiros, no passeio com a Lig Lanchas./ (Breno Madeira para Juju na Trip/Veja Rio)

Parnaioca e Meros são as minhas preferidas. Meros, mesmo em dias de mar agitado, tem águas sempre tranquilas e absurdamente cristalinas, emolduras pelas montanhas verdes e muitas árvores.

Praias dos Meros, na Ilha Grande
Praias dos Meros, na Ilha Grande./ (Breno Madeira para Juju na Trip/Veja Rio)

A Parnaioca é um caleidoscópio de paisagens. O canto esquerdo é abrigado e tem mar calmo. Do outro lado da praia, um rio largo e de cor avermelhada desce pelas montanhas verdejantes e deságua no mar. Quem subir a trilha que margeia o curso d’água vai encontrar ainda uma bela cachoeira. Lembra a Costa Rica, só que fica logo aqui.

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Parnaioca
Outro ângulo./ (Breno Madeira para Juju na Trip/Veja Rio)
Banho de rio na Parnaioca
Banho de rio na Parnaioca./ (Breno Madeira para Juju na Trip/Veja Rio)

Paradisíacas sob medida

Montamos um roteiro paradisíaco sob medida com a LIG para conhecer Cataguases, Lagoa Verde e Praia dos Macacos. A dica para achar a Lagoa Verde é rumar pro lago da Furada.

Lagoa verde, na Furada
Lagoa verde, na Furada./ (Breno Madeira para Juju na Trip/Veja Rio)
Lagoa verde, na Furada
Lagoa verde, na Furada./ (Breno Madeira para Juju na Trip/Veja Rio)
O mar na Lagoa Verde. Um escândalo
O mar na Lagoa Verde. Um escândalo./ (Juju na Trip/Veja Rio)

Cataguases também costuma encher muito, com escunas inclusive, e para encontrar assim vazia, chegamos 9h, e fomos dia de semana.

Cataguases, a Coron Island carioca
Cataguases, a Coron Island carioca./ (Breno Madeira para Juju na Trip/Veja Rio)

Comparo Cataguases a Coron Island, nas Filipinas, e a outras paisagens que vi na Tailândia. Um punhado de ilhas juntas, com muita vegetação e ligadas por faixas de areia, e água azul muito transparente.

Cataguases
Cataguases./ (Breno Madeira para Juju na Trip/Veja Rio)
Cataguases
Cataguases./ (Breno Madeira para Juju na Trip/Veja Rio)

Restaurantes ao ar livre , e com pôr-do-sol

Aqui vão duas cerejas, onde fomos durante os passeios com a LIG Lanchas.

  • restaurante Refúgio das Caravelas, dentro do mangue, no Saco do Céu. Só o lugar já valeria: para chegar no o restaurante, é preciso trocar a lancha por um barquinho, e seguir pelo pequeno rio que corre no meio da vegetação. Pedimos o pastel de camarão, ótimo, moqueca e um peixe empanado – crocante e sequinho – com banana da terra e pirão. Não podia ser melhor.
  • restaurante Peixe com Banana, na praia de Maguariquessaba: fomos de camarão com catupiry, regado a cerveja Corona geladíssima, sob a sobra de amendoeiras frondosa e vendo o poente no mar.
O restaurante Refúgio: lugar lindo e comida maravilhosa
O restaurante Refúgio: lugar lindo e comida maravilhosa./ (Breno Madeira para Juju na Trip/Veja Rio)
onde comer na ilha grande
Moqueca do Refúgio (juju na trip/Veja Rio)
O clima pé na areia do restaurante Peixe com Banana
O clima pé na areia do restaurante Peixe com Banana (juju na trip/Veja Rio)
E o camarão com catupiry do restaurante Peixe com Banana
E o camarão com catupiry do restaurante Peixe com Banana. Ótima pedida! (Juju na Trip/Veja Rio)

Canoa Havaiana para ver o sol nascer.

Na Ilha Grande, o sol nasce redondo próximo a Abraão, e para quem gosta do ritual, melhor que ver da areia é entrar na canoa havaiana e seguir pelo mar. Quem faz o passeio é o Índio (wpp 24 99916-2097), e a remada, depois que o sol nasce, segue até a praia da Feiticeira.

Para quem tiver espírito de aventura, é possível seguir ainda uma trilha de meia hora pela floresta até a cachoeira, e fazer o rapel. Tudo com o Índio.

Canoa Havaiana pra ver o sol nascer
Canoa Havaiana pra ver o sol nascer/ (Índio/Veja Rio)

E tenha sempre consciência. Use máscara e mantenha o distanciamento. Em passeios, se puder, opte pelos privativos.

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