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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Blocos do Rio pedem gabinete de crise climática durante carnaval

Carta pede medidas adicionais de segurança e ações para minimizar possíveis problemas com os eventos climáticos extremos

Por lu.lacerda
Atualizado em 27 fev 2025, 18h08 - Publicado em 27 fev 2025, 17h00
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Sem chuva nos próximos dias, blocos estão preocupados com a segurança dos foliões  (WS Furlan/Getty Images)
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Mais de 20 blocos cariocas criaram o movimento “As águas vão rolar”, protocolando, nesta quinta (27/02), uma carta à prefeitura pedindo medidas adicionais de segurança e ações por possíveis problemas com os eventos climáticos extremos durante o carnaval, como as chuvas e as ondas de calor. A carta também é endereçada à Comissão Especial de Organização do Carnaval de Rua 2025, em especial à secretaria de Cultura, Defesa Civil e secretaria de Saúde.

O pré-carnaval, entre 1º e 23 de fevereiro, já teve mais de 1,5 milhão de foliões, segundo a Riotour, e a previsão da prefeitura é que a cidade atraia 6 milhões para os blocos até o fim do carnaval. “Estamos pedindo soluções conectadas à adaptação climática, ao Rio que era 40 e agora está 50 graus, e que precisam ser incorporadas ao carnaval, especialmente em um contexto meteorológico cada vez mais desafiador”, diz Maíra de Oliveira, diretora do Bloco Love Songs.

O documento assinado pelos blocos também tem o apoio da Coalizão pelo Clima no Rio e Instituto Lamparina. Entre os tópicos está a distribuição gratuita de água em locais de grande aglomeração, preços acessíveis para copos ou garrafas plásticas em comparação à venda de bebidas alcoólicas, flexibilidade de horários, permitindo alterações na concentração, desfile e dispersão dos blocos em caso de calor intenso ou chuvas fortes; propor o adiamento da programação para os dias 15 e 16 de março em situações de calamidade; criar um gabinete que monitore, em tempo real, as condições climáticas e responda rapidamente a emergências. Além disso, também pede um plano que inclua medidas permanentes de prevenção.

Previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) indicam chuvas abaixo da média, mas com a possibilidade de eventos extremos, além de temperaturas superiores à média para este verão.

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