Coletiva no CCJ: 140 obras de 40 artistas do Cerrado
Os trabalhos são da Coleção Sérgio Carvalho, músico e advogado de Brasília, colecionador desde 2003



















“O Cerrado influencia não apenas os que nasceram ali, mas também aqueles que, por escolha ou destino, passaram a habitá-lo, reinterpretando sua força e beleza em diversas linguagens artísticas”, diz a curadora Marília Panitz sobre a exposição “Horizonte cerrado: viver no centro do mapa”. São 140 trabalhos de mais de 40 artistas, na coletiva sobre uma região culturalmente excêntrica, todos da Coleção Sérgio Carvalho, músico e advogado de Brasília, um dos principais colecionadores da produção dos anos 2000 e 2010 no Brasil.
A exposição, no Centro Cultural da Justiça, no Centro, mostra que o segundo maior bioma da América do Sul, mais do que uma paisagem de árvores retorcidas, cupinzeiros avermelhados e céus azulados, é um espaço de memória, resistência e transformação, com produções dos estados do Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal) e regiões limítrofes de Minas Gerais e Bahia.
Sérgio já fez várias mostras de sua coleção, começada há 25 anos, quando conheceu Nazareno, José Rufino, Eduardo Frota e Valéria Pena-Costa, que o apresentaram a outros artistas. Hoje tem alguns dos mais importantes artistas contemporâneos brasileiros, como Nelson Leirner, Iran do Espírito Santo, Efrain Almeida, Emmanuel Nassar, Hildebrando de Castro, Cícero e assim vai.