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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Dicas de autor best-seller do NYT para evitar “dedo podre” nas relações

Estratégias práticas para ajudar as pessoas a se libertarem de padrões tóxicos, identificarem os sinais de alerta dos seus parceiros

Por lu.lacerda
Atualizado em 2 jan 2025, 17h12 - Publicado em 2 jan 2025, 16h00
Matthew Hussey é best-seller do New York Times em conselhos amorosos que ele pratica: é casado, há cinco anos, com a diretora criativa Audrey Le Strat (em união oficializada desde 2023)
Matthew Hussey é best-seller do New York Times em conselhos amorosos que ele pratica: é casado, há cinco anos, com Audrey Hussey (Divulgação/Internet)
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Se você está cansado de arrumar tranqueira em relacionamentos e passou o Ano Novo de calcinha rosa ou vermelha, procurando um novo amor, a superstição só funciona se tiver um empurrãozinho.

Em dezembro foi lançado “Adeus, dedo podre” (Latitude), do especialista em relacionamentos e best-seller do New York Times Matthew Hussey, com estratégias práticas para ajudar as pessoas a se libertarem de padrões tóxicos, identificarem os sinais de alerta dos seus parceiros (as chamadas “red flags”) e construírem relações mais felizes.

Nos EUA, o livro foi lançado com o título de “Love Life – How to Raise Your Standards, Find Your Person, and Live Happily” (algo como “Vida amorosa: como elevar seus padrões, encontrar uma pessoa e viver feliz (não importa o que aconteça)”. O texto é bem-humorada e Hussey desconstrói a ideia da “pessoa certa” como uma meta idealizada, além de dar orientações das “Red Flags” (bandeiras vermelhas, sinais de alerta de pessoas emocionalmente indisponíveis), como alegar ter se relacionado apenas com ex-namoradas “malucas”, desaparecer por períodos longos e voltar como se nada tivesse acontecido ou não ligar para o sentimento da pessoa evitar conversas mais profundas.

“Namoros bem-sucedidos não dependem de perfeição, mas, sim, de escolhas conscientes e de pares dispostos a crescer juntos, capazes de acolher as inseguranças um do outro e valorizar os sentimentos do casal. Um relacionamento verdadeiro exige coragem de ambos os lados. Aceitar quem a pessoa é diante das câmeras e toda a bagunça que ela esconde nos bastidores. Nós não encontramos relacionamentos excepcionais. Nós os construímos”. Alguma novidade? Não. Mas a gente gosta de ler? Sim.

Relacionamentos sempre vão existir e continuam dando ibope com modismos que vão e vem – em recente pesquisa do ”Financial Times”, por exemplo, as mulheres cansaram dos aplicativos de namoro e estão usando cada vez menos, tanto que apps como Tinder e Bumble estão explorando recursos extras para atrair mais mulheres da geração Z como tentativa para manter as usuárias que estão sofrendo “esgotamento” nas plataformas.

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Em outra pesquisa, compilada pela CNN americana, divulgada em dezembro, mostra que 2025 promete ser o ano das conexões mais autênticas, com propósito e não só pegação passageira, com destaque para conversas significativas e que deixem as interações superficiais para trás.

E isso tem tudo a ver com o livro de Matthew.

Alguns conselhos do autor sobre autoconhecimento, amor-próprio e como tomar decisões conscientes no amor (se for possível, porque falar ou ler é fácil!):

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1 – Controle seus instintos: evite decisões impulsivas baseadas apenas na emoção inicial de um relacionamento. É importante reconhecer os “sinais de alerta” logo de cara, como evitar conversas profundas, falta de respeito, inconsistências ou desinteresse. Essas observações podem salvar você de se envolver em relações prejudiciais.

2 -Não confunda atenção com intenção: é comum confundir demonstrações de atenção com a intenção de construir algo sério. Nem sempre o parceiro está disponível para ter um envolvimento emocionalmente mais profundo. É preciso diferenciar entre gestos superficiais e sinais reais de comprometimento: observe se a outra pessoa investe ativamente no crescimento da relação ou se ela está acomodada.

2 – Não se apegue ao passado: para viver uma relação saudável no presente é preciso superar antigas histórias de amor, assim você conseguirá abrir espaço para algo novo. Reconheça o que funcionou e o que não deu certo, mas não carregue mágoas para novos relacionamentos. Isso permitirá que você se conecte com pessoas de forma mais leve, profunda e positiva.

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4 – Pare de tentar mudar a outra pessoa: um dos erros mais comuns nos relacionamentos é entrar neles com a expectativa de transformar o parceiro (a) em algo que ele não é. Aceitar as pessoas como elas são é essencial. Se os valores ou comportamentos não se alinham, pode ser um sinal de que o relacionamento não é o certo para você.

5 – Reconheça quando é hora de tirar o seu time de campo: por mais que seja algo doloroso, é preciso dar um ponto final em relacionamentos que não têm futuro, que estão estagnados no tempo ou fazendo mal ao casal. Afinal, se as suas necessidades básicas não estão sendo atendidas ou se você percebe que está comprometida (o) apenas por medo da solidão, é hora de reavaliar. Terminar com dignidade é um ato de respeito consigo mesmo.

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