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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Gastronomia (Calixto): “tailandeses” cariocas, inspirado em “White Lotus” 

Depois do Havaí e Sicília, a série da HBO Max desembarca na Tailândia, em Bangkok e nas ilhas Phuket e Koh Samui

Por lu.lacerda
Atualizado em 15 fev 2025, 13h32 - Publicado em 15 fev 2025, 11h00
David Zisman, do Nam Thai; Denise Preciado (cabelos curtos), do Togu; e Ana Carolina Garcia, do Càm O'n Thai Food
David Zisman, do Nam Thai; Denise Preciado, do Togu; e Ana Carolina Garcia, do Càm O'n Thai Food (Divulgação/Divulgação)
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Como nos outros anos, boa parte da 3ª temporada de “The White Lotus” foi filmada em um hotel Four Seasons; nesse caso, o Resort Koh Samui (Divulgação/Divulgação)

Hóspedes endinheirados e a psicologia dos funcionários de resorts cinco estrelas: alguém arrisca a série? A 3ª temporada de “The White Lotus”, com estreia no Max, domingo (16/02), passa-se na Tailândia, onde se come muito bem, obrigado! No Rio, a gastronomia thai — apimentada, agridoce, ácida e provocante — faz-se presente de diversas formas, cores e texturas. Uma delas, com direito a selo internacional Thai Select, que atesta a autenticidade da gastronomia tailandesa, é praticada no Leblon, na cozinha orquestrada pelo médico e chef David Zisman, do Nam Thai. Atenção! Daqui para baixo, tem mais do que spoiler — coentro, mas muito coentro! E eu adoro.

Davi Zisman
O chef David Zisman, do Nam Thai, que também é cardiologista de formação (Divulgação/Divulgação)
O chef Davi, do Nam Thai, recebendo o selo Thai Select em Bangkok, em 2006, de Djumpol, que foi seu professor no Blue Elephant
O chef David, do Nam Thai, recebendo o selo Thai Select em Bangkok, em 2006, de Djumpol, que foi seu professor no Blue Elephant (Reprodução/Arquivo pessoal)
Tung Tong do Nam Thai
Tung Tong do Nam Thai (Divulgação/Divulgação)

Zisman é daquelas pessoas que te pegam pelo papo, um bom papo. Já passamos horas “hablando” sobre um tudo, desde as viagens dele (que sai trazendo temperos e insumos na mochila) até investidas que levam o ser humano a se comunicar consigo mesmo, como ayahuasca, e assim vai… Mas a comida é foco, afinal, são dele receitas que dão um show no salão: Tung Tong (trouxinhas de frango e coentro, seis por R$ 42); Dim Sum no balainho (camarão e broto de bambu, camarão shiitake e porco, frango com curry indiano, vegetais e shiitake – quatro por R$ 42); Tom Yam Kung (sopa ácida e picante de camarão, R$ 61); Gaeng Kua Sapparod (camarões com abacaxi, curry vermelho tailandês – que ele faz – e leite de coco, R$ 93); e diversos arrozes, carnes com molhos picantes e pratos vegetarianos. Não deixe de pedir — se for preciso, implore pelo arroz de jasmim do chef. O que fica disso tudo? A picância. Não é, chef?

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“O sabor final agrega a cultura, os valores e as crenças de todo um povo”, diz David, há 26 anos no comando do Nam Thai.

A chef Ana Carolina Garcia em uma de suas viagens a Bangkok
A chef Ana Carolina Garcia em uma de suas viagens a Bangkok (Reprodução/Arquivo pessoal)
Divulgação
Camarões com abacaxi e curry vermelho tailandês (Divulgação/Divulgação)

Sigamos a viagem… Em Botafogo e na Barra, temos outros CEPs de referência da cozinha tailandesa: os dois restaurantes do Càm O’n Thai Food. Ambos conquistaram o selo de autenticidade Thai Select do governo da Tailândia em novembro de 2024. Com todo o respeito, a chef Ana Carolina Garcia é o que chamamos, no Rio, de “cria”. Formada pela Le Cordon Bleu de Sydney, na Austrália, onde trabalhou no tailandês Long Rain (considerado o melhor na época), ela mergulhou na cultura da Tailândia e faz novas vivências no país a cada dois anos.

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Ela trouxe para os cariocas a expertise para servir do clássico pad thai aos arrozes fritos típicos, passando por sopas, saladas e molhos feitos com insumos importados mesclados a ingredientes frescos para conseguir chegar aos sabores autênticos.

“Acabei de voltar da minha terceira imersão na Tailândia e posso dizer que estou mais apaixonada a cada dia. Espero que essa temporada de ‘The White Lotus’, apesar de se passar em um resort de luxo, consiga trazer um pouquinho da cultura tailandesa, tão rica em cores e sabores que encantam a todos que visitam o país”, conta Ana Carolina Garcia, sócia-fundadora e chef-executiva dos restaurantes Càm O’n Thai Food. Ela ficou um mês viajando entre Tailândia e Vietnã e retornou no final de dezembro, cheia de ideias para renovar o cardápio, que será lançado em maio de 2025.

Junto com  a série, Ana anuncia seu menu de verão com cinco pratos extras (além do cardápio fixo), disponível até 2 de março, exclusivamente na Barra. Entre as pedidas, está o Yam Salmon (fatias de salmão cru ao molho tailandês picante, alho e ervas frescas, R$ 63), um clássico de Bangkok.

Denise Preciado
Denise Preciado, do Togu (Reprodução/Divulgação)
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Rodrigo Azevedo
Arroz Thai do Togu (Rodrigo Azevedo/Divulgação)

Não chega a ser um tailandês, mas o Togu, da querida e viajante inveterada Denise Preciado, faz bonito quando apresenta no menu itens, como pad thai de camarão (talharim de arroz com camarão, tofu, ovos, vegetais e molho de tamarindo) e caldo thai com camarões, nirá e alho-poró.

“Falar na Tailândia é sempre bom; já me dá vontade de comprar outra passagem e voltar. Na verdade, estou doida para ir”, diz Denise, para quem Bangkok é um lugar interessantíssimo para se comer. “Todos aqueles curries, aquelas pimentas, a mistura do doce com salgado. Eu achei que ia detestar aquele sticky rice, que é aquele arroz grudento, meio doce que eles fazem, mas amei”.

No Togu, uma incursão pela cozinha tailandesa. Um dos mais prestigiados pratos é o farto arroz thai misturado com cogumelos, um naco de foie gras e o ovo poché trufado por cima (R$ 68).

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Bom apetite (สนุก)!

tarja calixto
(Arquivo pessoal/Reprodução)
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