Nudez no Grammy: e se fosse nos moldes cariocas, na Sapucaí?
Desde 1990, a nudez é proibida na Sapucaí

A nudez da arquiteta australiana Bianca Censori, mulher do rapper Kanye West, no tapete vermelho do Grammy, nesse domingo (02/01), em Los Angeles, poderia no carnaval carioca?
Desde 1990, a nudez é proibida na Sapucaí. Tudo porque, no mesmo ano, o ator Jorge Lafond surgiu em cima de um carro da Beija-Flor totalmente nu, apenas com um pompom laranja no pingolim. Logo depois, a Liesa teve que especificar o regulamento, proibindo “genitália desnuda”… e decorada.
Kanye e Kim passaram o carnaval no Rio, em 2013, assistiram ao desfile das campeãs, foram conhecer bairros do subúrbio, dançaram e viram muitas rabas até o chão no funk.
A nudez surgiu no carnaval, nas décadas de 1950 e 1960, com os biquínis e a primeira mulher chamada de “passista”, Paula do Salgueiro. Nos anos 1970, as travestis entraram com tudo nos desfiles: Eloína dos Leopardos foi rainha de bateria de Joãosinho Trinta, na Beija-Flor, em 1976, usando apenas um tapa-mamilo. Nos anos 1980, foi a vez da nudez da mulher, com as indígenas da Mocidade, com a ex-modelo Monique Evans inaugurando o papel de rainha de bateria, com os seios à mostra, em 1984.
Como disse a jornalista Glória Maria à coluna, em 2014, sobre uma dica para levar o ano bem: “Fazer tudo aquilo que deixe você feliz, seja sozinha, seja acompanhada. Ando chocada com a caretice do mundo. Vivi os anos 1970 e 1980, quando ‘ninguém era de ninguém’, todo mundo podia tudo. Fico louca quando leio nos sites, por exemplo, que alguém usou uma saia curta, tira a saia, anda pelado. Por que, não?” Rsrsrsrsrs.