Quando o assunto é “promover o bem estar”, o olho logo arregala. Esse é um dos temas mais lidos do momento.
A coluna de hoje é sobre arquitetura, bem estar e natureza: conceitos que integram a chamada arquitetura biofílica. Mas, afinal, o que significa biofilia?
Joguei a palavra no Google: “biofilia é traduzido como ‘amor às coisas vivas’ no grego antigo (philia = amor a / inclinação a)”.
Arquitetura biofílica
Agora que entendemos a origem da palavra, é fácil de entender como a biofilia se aplica na arquitetura. Trata-se de uma arquitetura que caminha junto com a natureza, incorporando seus elementos às construções e ao design. Basicamente, uma arquitetura que busca se reconectar com o meio ambiente para promover o conforto emocional.
Na arquitetura biofílica, as linhas retas são deixadas de lado e o uso de silhuetas botânicas invadem os projetos, valorizando a fluidez e o natural, dando um up em quem transita ou mora nesses espaços.
Somam-se a isso cores e texturas que reproduzam padrões encontrados na natureza, técnicas de ventilação cruzada e iluminação natural. Telhado verde, uso de plantas em espaços internos, ambientes mais silenciosos ou com sons que remetem à natureza (fonte de água) também são parte desse ferramental que busca transmitir saúde e bem estar.
Elegantes e atemporais, materiais como bambu, madeira, palhinha, pedras e argilas são usados como estratégia para reconectar o homem ao meio ambiente. A madeira é um bom exemplo, além de versátil ajuda a relaxar a mente.
Espaços que possuem elementos de vida natural são capazes de influenciar a mente humana de forma positiva
Estudos foram realizados sobre os benefícios da integração da natureza nos espaços de trabalho, resultando em aumento de produtividade e redução do estresse. Os projetos biofílicos quebram a seriedade sem prejudicar o profissionalismo. Através de elementos naturais, o profissional consegue relaxar trabalhando.
Na casa, a aposta do design biofílico vem cheia de charme, como com o uso de espelhos que ajudam a refletir a luz natural, ou o jardim vertical, que, além de se encaixar em qualquer espaço, proporciona resfriamento natural do ambiente e barreira acústica. De quebra, fornece uma conexão visual e emocional com a natureza.
Afinal, nós e a natureza somos parte de um fluido único.
Somos um!