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Manu Müller

Por Manu Müller, designer de interiores Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Novidades e tendências de decoração
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Bom mesmo é conversar com quem entende de cozinha: fala Batista!

Receita simples para uma cozinha prática e funcional e um tête-à-tête com o carismático escudeiro de Claude Troisgros

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2 Maio 2023, 16h10
Batista
"Que Marravilha! Revanche": diversão e gastronomia  (Samuel Kobayashi/Divulgação)
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Cozinha boa é cozinha funcional. Assim dizem a ciência e a nossa avó.

Além de ser o espaço mais gostoso da casa, por motivos óbvios, a cozinha tem também função social, cabendo ao arquiteto a batuta de criar um ambiente de convivência e praticidade, características do morar atual.

Caminho para a funcionalidade

Com um papel central nas casas, a cozinha tem que ser funcional e confortável. O projeto deve atender requisitos que contemplem eficiência e ao mesmo tempo acolhimento e bem-estar.

Antes de sentar na prancheta e projetar, é importante entender como a cozinha será utilizada. Cozinhas planejadas podem ser adaptadas a diferentes tamanhos e estilos, conforme a necessidade.

Projetar um fluxo “ideal” das pessoas entre os móveis e os eletrodomésticos no ambiente não é um detalhe.

O bom posicionamento entre geladeira, fogão e mobílias é fundamental para trazer funcionalidade e leveza ao ambiente.

Bancada – a cereja do bolo

A bancada é um coringa. Serve de apoio para a preparação dos alimentos e mesa para refeições rápidas.

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Normal surgir dúvidas na hora da escolha do material. Além da estética, é importante pensar na funcionalidade, durabilidade e facilidade de manutenção que o material oferece.

Há uma grande variedade de bancadas de cozinha no mercado. Algumas se destacam mais, como granito, mármore, silestone, porcelanato e corian.

Com tantas opções, sugiro escolher sempre respeitando o seu bolso (não dá para a gente se endividar com esses juros) e o espaço da cozinha.

Revestimentos – conduzindo a decoração

Revestimento recomendado para cozinha é o que não falta. Menores ou maiores, coloridos ou neutros, os resultados são sempre maravilhosos. Porcelanatos, cerâmicas, pedras naturais, sintéticas e ladrilhos hidráulicos, todos possuem vantagens e, claro, desvantagens. Antes de bater o martelo, pense na praticidade (conservação e limpeza) e na durabilidade.

Eletrodomésticos

Fogão ou cooktop? Uma dica boa é definir os eletrodomésticos antes da execução do projeto. E não esqueça de levar em conta os tamanhos e as proporções para deixar os ambientes mais equilibrados.

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Bom mesmo é conversar com quem entende de cozinha

Da cozinha para televisão. Nosso tête-à-tête da vez foi com o carismático Batista. O escudeiro de Claude Troisgros encanta na telinha com um bom papo e uma deliciosa comida. Somando 42 anos de parceria com o amigo, ambos hoje comandam o “Que Marravilha! Revanche”, no canal GNT. Programa delicioso de assistir e bom para abrir o apetite.

Os dois vão à casa dos famosos e experimentam o prato feito pelo anfitrião. Em seguida, em sua cozinha, Claude e Batista preparam uma refeição com os mesmos ingredientes. Entre uma receita e outra, os apresentadores conversam com os entrevistados e compartilham historias embaladas pela culinária.

Batista
Batista no programa “Que Marravilha! Revanche” no canal GNT (Samuel Kobayashi/Divulgação)

Manu: Quais são suas primeiras lembranças de uma cozinha? 

Batista: Da cozinha da casa de minha avó, que tinha fogão à lenha. Quando ela cozinhava, o aroma invadia a casa toda. Foi com ela que dei meus primeiros passos na cozinha. Eu também a ajudava descascando legumes no restaurante que ela tinha na beira da estrada, onde fazia refeições para caminhoneiros.

 Manu: Você prefere cozinha de conceito aberto ou fechado?

Batista: Com certeza aberta. Na minha casa em Pedra de Guaratiba, onde passo o fim de semana, fiz questão de uma cozinha bem equipada toda aberta, onde eu cozinho para as visitas conversando com elas. Você vai ver que no “Que Marravilha, Revanche!”, programa do GNT em que eu e o Claude Troisgros visitamos e recebemos algumas personalidades, a nossa cozinha é aberta também e podemos ver a mesa de convidados.

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Manu: Defina uma cozinha alegre e despojada.

Batista: Aquela em que sempre cabe mais um. Lugar para começar o dia com um bom café passado e terminá-lo com uma saideira ao lado dos amigos. Aquele lugar em que eu me divirto.

Manu: Cozinha colorida ou neutra? 

Batista: A minha cozinha tem que ser bem equipada. O colorido fica por conta dos acessórios. Tem que ser prática para limpar.

Manu: Que configuração você prefere em “L “ou “U”?

Batista: Sempre em U, para garantir que todo mundo ali se vê. Gosto de cozinhar em casa, conversando.

Moral da história: cozinha boa é aquela que garante prazer ao cozinhar. Não importa o estilo, importante é que seja cheia de alma.

Com cheirinho de feijão saindo da panela, então, é ainda melhor.

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Adicione ao tempero uma pitada de boa vibe.

Pronto! Voilà!

Bom apetite!

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