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As piscinas da Ponta da Lagoinha

Entre as praias da Ferradura e da Foca, em Búzios, localiza-se o parque da Ponta da Lagoinha, um pedaço de litoral de interesse geológico que atrai também os turistas. Por causa da beleza das piscinas que se formam quando as águas baixam e das formações rochosas de mais de 500 milhões de anos, o parque […]

Por juliobarros
Atualizado em 25 fev 2017, 18h58 - Publicado em 10 set 2013, 17h06
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  • Entre as praias da Ferradura e da Foca, em Búzios, localiza-se o parque da Ponta da Lagoinha, um pedaço de litoral de interesse geológico que atrai também os turistas.

    Por causa da beleza das piscinas que se formam quando as águas baixam e das formações rochosas de mais de 500 milhões de anos, o parque foi tombado pelo governo do estado do Rio, em 2003.

    Seguindo pela via que margeia a praia da Ferradura se chega à entrada da trilha do parque.

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    O visual é exuberante à luz normalmente generosa do lugar.

    A piscina se abre para a entrada da enseada da Foca. As águas calmas das piscinas contrastam com a agitação do mar.

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    Turistas aproveitam para tirar fotos e escalar as pedras que permitem uma bela vista do ocean

    Uma placa rústica informa tudo sobre o que o turista vai ver no lugar. O acesso é livre, mas é proibido fazer piquenique no local ou deixar qualquer tipo de lixo.

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    Nos pontos mais elevados do parque, há fendas pelas quais respingam as águas do mar no choque com as rochas. São rochas ricas em ferro, magnésio, cálcio e outros minerais sólidos. São compostas ainda, entre outros minerais, de granada, cianita e quartzo.

    As rochas se apresentam em camadas paralelas numa inclinação de 20 graus, resultado de grande pressão sofrida a certa altura da história geológica do planeta. As formações são características das que existem no Himalaia. O fato científico conferiu ao local o apelido de Himalaia Brasileiro, que ao leigo soa um tanto quanto sem sentido.

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    As características morfológicas de milhões de anos sofrem modificação sob a ação das ondas e das marés que esculpem o granito.

    À vegetação típica de litoral se somam espécies exclusivas da região, como o cacto de cabeça branca.

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    Meio quilômetro de trilha de trânsito fácil permite que os turistas desfrutem da beleza natural do parque, independentemente de sua importância científica.

    (Fotos: Julio Cesar Cardoso de Barros)

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