Praia do Forte e das areias brancas
As águas transparentes e a areia muito branca são as marcas da Praia do Forte, em Cabo Frio. Suas dunas são tão conhecidas quanto as frias ondas nas quais surfistas de todo canto dropam alegres. Os prédios baixos estão dispostos de modo a não barrar a circulação do vento que sopra do mar. Guarnecida por […]
As águas transparentes e a areia muito branca são as marcas da Praia do Forte, em Cabo Frio. Suas dunas são tão conhecidas quanto as frias ondas nas quais surfistas de todo canto dropam alegres.
Os prédios baixos estão dispostos de modo a não barrar a circulação do vento que sopra do mar.
Guarnecida por um calçadão bem construído, com bancos e conversadeiras ao longo da orla e estacionamento junto à calçada em alguns trechos, a Praia do Forte conta ainda com quiosques que oferecem bebidas geladas e frutos do mar feitos na hora.
Da praia se vê cargueiros, transatlânticos e até plataformas, que passam ao largo, rumo aos campos petrolíferos em alto mar, destoando da paisagem.
Tons de azul e verde tingem o horizonte para encantamento dos banhistas, que chegam de toda parte.
A larga faixa de areias muito brancas separa o calçadão das águas resfriadas por correntes polares.
Águas transparentes são uma característica do Forte.
Quando o mar cresce, dá ondas de bom tamanho, fazendo a festa dos surfistas.
O mar é normalmente calmo, mas em dias de ressaca, pode dar muito trabalho para os salva-vidas.
Quem teme o gelo da água ou as ondas geralmente pequenas do Forte tem a vasta extensão de 7,5 quilômetros de areias para andar, correr ou praticar esportes.
Uma legião de ambulantes, artesãos e pequenos comerciantes de alimentos fazem da praia o local de seu ganha pão.
As elevações cobertas por uma vegetação de restinga são protegidas e compõem o acervo do Parque das Dunas, que vai até Arraial do Cabo.
Se no lado direito, entrando pela praia do Braga, há as dunas de areias brancas, no canto esquerdo ficam o Forte de São Mateus, a colônia de pesca e o parque ecológico dos sambaquis, patrimônio indígena. Do lado de cá, os prédios de apartamento cedem lugar às casas e os grandes quiosques-restaurantes da orla abrem espaço para os pequenos, que fornecem lanches. O agito da praia não chega até aqui, onde predominam os turistas de máquinas em punho a registrar as belezas locais.
O forte fica no topo de uma ilhota com vista ampla de toda a área. Uma rampa irregular leva ao interior do forte, de onde se tem uma visão em 360 graus do lugar.
Paredes caiadas e chão de pedra preservam as características históricas da construção.
A pedra escarpada se debruça sobre o mar e pode ser contemplada da mureta do forte.
O forte foi construído em 1618 e guarda a barra do canal de Itajuru, que liga o mar à laguna de Araruama.
De desenho quadrangular, ele mantém seus velhos canhões enferrujados.
Areia e pedra cobrem o chão externo do edifício muito rústico.
As gaivotas fazem a festa, aproveitando os peixes descartados.
O Cenário é de final de labuta, no início da tarde, com a chegada do último peixe. O colorido dos barquinhos compõe uma aquarela que enfeita a orla no cair da tarde.
No extremo da Praia do Forte, onde ela se encontra com a boca do canal, o parque exibe seus jardins e espaço de descanso.
Mirantes oferecem ao visitante uma boa vista do mar e da entrada do canal.
Lá de cima se vê a barra do canal, ponto preferido por pescadores amadores, que nela jogam seus anzóis ao cair da tarde ou pela manhã.
(Fotos: Julio Cesar Cardoso de Barros, Cristina Ramos e Heloisa Barros)