Quem passeia pela badalada Rua das Pedras, no centro de Búzios, não vê a Praia do Canto, a mais central da cidade.
Lojas, galerias, restaurantes e bares instalados na Rua das Pedras cobrem toda a orla.
E se o visitante quiser ver o mar terá de entrar por um dos becos ou corredores dos estabelecimentos que levam até lá.
No meio da muvuca, onde jovens se amontoam em boates e creperias, a paisagem singela do Canto, com seus barquinhos coloridos, pode passar despercebida.
Pouca areia, ondas calmas, e um ar descansado destoa da frenética rua.
Localizada à esquerda do pier, a praia sofre a proximidade da área populosa, que provoca a poluição de suas águas.
As galerias comerciais abrem varandas sobre a areia. Os turistas têm ali um posto de observação privilegiado.
Passagens calçadas de pedra, onde se instalam butiques, levam da Rua das Pedras às areias da Praia do Canto.
Outra alternativa são os corredores estreitos que permitem o acesso a restaurantes e à praia.
No mar, ancorados, os saveiros de turismo e barcos de pesca enfeitam as águas, numa cena comum às praias da cidade.
Apreciar o pôr-do-sol no Canto tomando uma bebida é um programa relaxante.
Quando escurece, o espetáculo continua. À direita, as luzes do pier e da Orla Bardot já estão acessas.
A noite cai sobre o paraíso. É agora que o contraste entre o agito da Rua das Pedras e a tranquilidade da praia do Canto fica mais evidente.
Mesmo quem já viu centenas de vezes não se cansa de apreciar o anoitecer nesse litoral privilegiado.
A areia e a calma do lugar convidam a ficar mais um pouco. Casais desfrutam da privacidade propiciada por trechos sem iluminação.
Nas noites quentes de verão, a fresca do mar é um alento para os veranistas. Mas quando o vento para, a melhor pedida é se instalar numa mesa e pedir uma bebida gelada.
Do salão de alguns restaurantes e bares do lugar é possível curtir o visual do Canto no conforto do ar condicionado.
Esta é a paisagem que se vê do lado de fora. O tradicional quadro de marinha que encantava Pancetti.
Mas o melhor do Canto é poder tirar os sapatos e ocupar uma mesinha ao lado da vegetação, com a areia sob os pés e o céu por cobertura.
(Fotos: Julio Cesar Cardoso de Barros)