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Otavio Furtado

Por Otavio Furtado, jornalista especializado em pautas LGBTQIA+ Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Rio LGBTQIA+
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Pesquisa mostra como os LGBTs fazem para escolher onde cortar o cabelo

Levatamento mostra ainda que mudanças de corte por pressão social caiu entre a comunidade LGBTQIA+

Por otavio_furtado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
2 ago 2023, 07h58
Pesquisa revela como LGBTs escolhem onde cortar cabelo
 (Maksim Goncharenok/Pexels)
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Um hábito corriqueiro para a maioria das pessoas, escolher onde cortar o cabelo tem ingredientes a mais para pessoas LGBTQIA+. Uma pesquisa da Tudo para Cabelo, hub de Conteúdo da Unilever, revelou que ter profissionais que entendam o estilo desejado é apenas a segunda preocupação por ordem de importância para esse público.

Mais do que só a certeza que o profissional vai entender o estilo do corte desejado, estar em um lugar seguro e acolhedor é a principal preocupação para 62% dos respondentes. Foi exatamente por isso que Erico Porto criou a Plurall Barbearia, espaço pensado em atender o público queer. “A Plurall nasceu a partir da minha insatisfação: um homem gay que não se sentia acolhido nas barbearias e salões que frequentava”, explica.

Plurall Barbearia foi criada para ser espaço de acolhimento pro público LGBTQIA+
(Divulgaçao/Divulgação)

A ideia foi criar então um espaço para todos, que inclui e acolhe, oferecendo um serviço de qualidade. Por isso, por lá o valor do corte não muda conforme o gênero. Esse ponto foi o terceiro mais destacado na pesquisa da Tudo para Cabelo, com 18% achando importante lugares que não diferenciam valores entre homens e mulheres. “Mesmo o nosso público sendo majoritariamente masculino, também atendemos muitas mulheres e crianças. Afinal, cabelo é cabelo”, completa Erico.

Ambientes acolhedores como a Plurall trazem ainda benefício na autoestima dos clientes. O resultado da proliferação de salões e barbearias preocupados com o atendimento mais acolhedor é que enquanto 52% firmaram já ter mudado o cabelo a devido pressões sociais dois anos atrás, o número atual caiu para 36%.

Família (33%), obrigações profissionais (25%) e comentários de amigos (21%) foram listados como os motivos para as mudanças indesejadas que ainda acontecem.

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