Exclusivo: Organzza desabafa sobre hate nas redes sociais
Participante de Drag Race Brasil falou sobre como está lidando com os ataques nas redes sociais
O crescimento de 5 vezes no total de seguidores nas redes sociais foi proporcional ao sucesso de sua participação em Drag Race Brasil, mesmo assim Organzza ainda sofre com os haters e conversou com a coluna a respeito.
Considerada uma das favoritas ao título de primeira estrela drag brasileira da franquia vencedora do Emmy Awards, Organzza é bastante elogiada pelos seus looks. Apesar de ser responsável por grande parte das produções que usa para performar, para Drag Race Brasil precisou pedir ajuda. “Para o programa seria impossível fazer tudo sozinho, tive ajuda de uma equipe de 10 amigas que também fazem Drag”, explica.
Mesmo assim fez questão de participar de todos os processos criativos. Fez a pesquisa visual do que gostaria pra cada look e a partir disso criou um documento com imagens de referências e explicação conceitual. Para causar impacto se reuniu com amigas que garantiriam que nada seria divulgado antes do tempo. “Assim nasceu a House of No Sigilo, porque nenhuma dessas informações poderiam ser vazadas”, brinca.
Para ampliar o sucesso no programa, usou as redes sociais para mostrar ensaios feitos com cada uma das peças que veste no programa. Fotografe Ira Barillo, parceire de outros projetos, ficou com a responsabilidade de fazer os cliques. O cenário escolhido foi, na maioria, a Zona Norte, de onde Organzza veio. Mas há também fotos em espaços como a zona portuária, Lapa e também a Cidade das Artes, na Barra da Tijuca.
Somado ao sucesso do programa, a interação nas redes sociais trouxe muitos novos fãs. Mas junto vieram também os haters e Organzza confessa que não tem sido simples lidar com a situação. “Eu talvez seja a participante que mais recebe hater nas redes, isso mesmo antes do anúncio da temporada. Só com rumores eu já vinha recebendo muitos ataques”, lembra.
A solução chegou a ser desinstalar por algum período os aplicativos do celular para evitar ter contato com essa onda negativa. “Sei que essa onda de hate tem sim um questão racial que impulsiona esse movimento”, afirma com firmeza.
Mesmo assim, Organzza relata também estar recebendo muito carinho desde a estreia de Drag Race Brasil: “O que eu tenho recebido de amor tá superando qualquer onda de hate. Recebo mensagens do Brasil e do mundo inteiro dizendo que me ama e que torce por mim”.