Mais da metade dos brasileiros acredita que sua saúde mental piorou desde o início da pandemia. Isto é o que aponta o estudo One Year of Covid-19, realizado pelo Instituto Ipsos para o Fórum Econômico Mundial e divulgado em maio deste ano. O índice de 53% coloca o país em quinto lugar, entre 30 nações, no ranking dos que mais estão sentindo as consequências da pandemia. E mais: um relatório da ONG britânica Sutton Trust mostra que 52% dos pais entrevistados acha que a saúde emocional e as habilidades sociais dos seus filhos foram prejudicadas desde o ano passado.
Tudo isso é muito assustador. Prova disto é o número de famílias que tem recorrido a tratamentos alternativos, como acupuntura e aromaterapia, para aliviar o estresse do dia a dia. Fundada em 2008 nos Estados Unidos, a dōTERRA chegou há três anos no Brasil com a mesma missão internacional: promover qualidade de vida por meio de seus óleos essenciais. Acredita-se que mais de dois milhões de membros já utilizam os mais de 100 produtos – entre shampoos, creme dental e de massagem, além dos óleos, é claro – em todo o mundo.
Mas, como funciona na prática? Um frasco de óleo essencial tem cerca de 100 componentes diferentes, entre sementes, caules, raízes, flores e outras partes das plantas e pode ser utilizado por vias inalatórias (inalação, difusores), uso tópico e até mesmo ingestão (chá, água, sucos). Os benefícios são inúmeros: calmante, energizante, relaxamento, ansiedade, desconforto abdominal, manchas na pele, cicatrização, fortalecimento de unhas e cabelos. Ufa, a lista é gigante! E para nos contar um pouquinho mais sobre como funciona na prática, conversamos com Ludmila Fonseca, aromaterapeuta e representante da dōTERRA, que presta consultoria online personalizada.
– Quais são os principais benefícios dos óleos essenciais?
Suporte na melhora da qualidade de vida, prevenindo uma infinidade de questões de ordem física e emocional de uma forma totalmente natural. Os óleos minimizam os efeitos das ameaças sazonais quando, por exemplo, ocorre uma mudança brusca no clima gerando desconfortos respiratórios e até mesmo sensibilidades cutâenas.
– Crianças a partir de qual idade podem fazer uso da terapia?
Desde o nascimento, exceto em bebês prematuros. É necessário, porém, que seja na diluição correta no caso de uso tópico. De maneira geral, recomenda-se o uso para promover a sensação de vias aéreas limpas e livre, desconfortos abdominais, ajudar a relaxar. Já no difusor, é indicado para diminuir sentimentos de tensão e para acalmar emoções, promovendo um sono tranquilo.
– Em quanto tempo, em média, um óleo faz efeito? Exemplo: uma criança ansiosa vai melhorar imediatamente?
Depende muito da constância do uso e da sensibilidade do pequeno (e até mesmo do adulto) que utilizar. Os óleos passam a agir no nosso corpo quase que instantaneamente: 22 segundos após inalado eles já estão atuando no nosso cérebro, dois minutos após uso tópico já estão na corrente sanguínea e em cerca de 20 minutos já estão presentes em todas as células do nosso corpo.
– O lavanda é mesmo o queridinho?
Ele é o mais popular do mundo, conhecido desde os tempos dos egípcios. Foi muito utilizado como banho aromático e para questões estéticas (pelo e cabelo), além de ser cicatrizante e calmante. A essência é ainda extremamente eficaz para proporcionar um sono de qualidade, queixa tão comum atualmente.
Ele pode ser usado de maneira muito segura – topicamente e aromaticamente – e isso já facilita bastante quando estamos falando de crianças.
– Qual é a importância de ter o aconselhamento de um terapeuta?
Como qualquer outro profissional holístico, estamos cuidando do bem-estar das crianças, da família e do lar como um todo – até dos pets – e por isso é preciso todo cuidado, atenção e acompanhamento. Com o nosso suporte, e também uso correto dos óleos, conseguimos ajudar para a eficiência e eficácia na utilização dos óleos essenciais.
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Toda a família do Programinha Carioca está recorrendo, pela primeira vez, ao uso das terapias alternativas citadas aqui e pode comprovar: a vida tem sido mais leve, apesar desse momento tão peculiar. A gente tem contado nossa experiência de uso, sempre com o suporte e a ajuda da consultora Ludmila Fonseca, no @programinhacarioca.
Vale lembrar que a terapia complementar não substitui tratamento médico e medicamentoso. Em caso de qualquer sintoma, procure um médico.