Rita Fernandes

Por Rita Fernandes, jornalista Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Um olhar sobre a cultura e o carnaval carioca
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Domingo no Parque: Pedro Miranda faz show no Museu Histórico da Cidade

Acompanhado de seu violão, o cantor e compositor cantará para o público pela 1ª vez canções de seu CD autoral Da Gávea para o Mundo, no Parque da Cidade

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Atualizado em 24 set 2021, 13h18 - Publicado em 24 set 2021, 13h16
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  • Domingo é dia de parque e de música. O cantor e compositor Pedro Miranda vai fazer uma apresentação musical no próximo domingo, 26, às 11h, no pátio do Museu Histórico da Cidade, que fica dentro do Parque da Cidade na Gávea.  É a primeira vez que o cantor  apresenta para o público o seu novo disco, Da Gávea para o Mundo, e escolheu o local mantendo sua tradição de ocupar com cultura o bairro onde mora.

    Acostumado a cantar acompanhado dos mais tarimbados músicos de cena carioca, Pedrinho aproveitou o período de isolamento para intensificar seus estudos de violão e, neste último ano, começou a usar o instrumento em lives no Instagram e outras plataformas e canais digitais.

    “Estou bem ansioso. Era um projeto antigo que eu nunca tinha tempo e oportunidade de levar à frente, mas com o isolamento não tive escapatória, precisei cair dentro do violão para me defender nas lives sem o apoio dos amigos músicos”, confessa o artista que ganhou o Prêmio Multishow (categoria homenagem especial) por “não ter deixado a música parar”, como disse Jorge Aragão, um dos jurados do prêmio.

    Agora Pedrinho Miranda vai levar o violão para a rua, ou melhor, para o parque, e compartilhar com o público um pouco do que descobriu com o instrumento nesses últimos tempos. A escolha do local, além da exuberância verde e da revitalização que vem acontecendo no Parque da Gávea, foi por ser ao ar livre, garantindo maior segurança ao público, além de permitir que os protocolos de proteção contra a Covid-19 sejam seguidos.

    A dica dos organizadores é levar cadeiras de praia e cangas para se acomodar enquanto rola o show. Piqueniques também serão bem-vindos, mas a produção pede nada seja consumido durante o show. A manutenção de máscaras também será exigida, para proteção de todos.

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    Pedrinho agitava o bairro com projetos como o Samba e o Forró da Gávea e o Choro na Praça.
    Pedrinho agitava o bairro com projetos como o Samba e o Forró da Gávea e o Choro na Praça. (Pepe Schettino/Divulgação)

    “O local é muito bonito e está reabrindo depois de onze anos fechado, então temos que celebrar. Entre o bundalelê total e ficar isolado em casa sozinho, há muita coisa que já podemos fazer, sempre com responsabilidade e tomando os cuidados necessários”, diz o artista.

    No show de domingo, o público vai conhecer algumas dessas composições. Vontade de sair (parceria com Cristóvão Bastos), Pó Pará (Pedro Miranda e João Cavalcanti), Desengaiola (com Alfredo Del-Penho), Remanso do avô, (com Jean Garfunkel), Camboinhas (com Rodrigo Linares) e Umbigo, da dupla Cézar Mendes e Arnaldo Antunes, que também está no disco.

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    O público também vai poder ouvir Luz do meu Terreiro (parceria de Pedro com Moyseis Marques, João Cavalcanti e Alfredo Del-Penho) e outras canções que formaram um repertório afetivo de estudo do violão durante o isolamento social, como Nada de Novo (Paulinho da Viola), Futuros Amantes (Chico Buarque), Blackbird (Lennon e McCartney), Oración del Remanso (Jorge Fandermole), Um Passo a Frente (Moreno Veloso), Tô (Tom Zé), Juazeiro, (Luiz Gonzaga), Xote (Gilberto Gil e Rodolfo Stroeter), além de sucessos da carreira do cantor, como O Samba é meu Dom (Wilson das Neves e Paulo Cesar Pinheiro), Samba de Dois-dois  (Roque Ferreira) e Santo Amaro (Luiz Cláudio Ramos, Franklin da Flauta e Aldir Blanc).

    Vontade de sair

    Antes da pandemia, Pedrinho, em parceria com seus companheiros da chamada geração Lapa, vinha promovendo uma série de eventos no bairro onde vive com sua família, que começaram com o Samba da Gávea, criado em junho de 2017. Um ano depois, era a vez do Forró da Gávea, um grande baile do gênero musical que acontecia às quartas-feiras, no Dumont Arte Bar, no Baixo-Gávea.

    A partir daí, foi se desenhando uma espontânea ocupação cultural que mudou a cara do bairro, culminando com as rodas de choro na praça Santos Dumont com o Coletivo Choro na Rua e outros chorões de alta estirpe. Os projetos da Gávea aconteciam mensalmente com o apoio de uma grande teia de colaboradores, que envolvia todo bairro em prol da cultura, como o comércio, a Amagávea, os moradores e o público, e foram interrompidos com a chegada da Covid-19.

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    Fique ligado:

    Pedro Miranda – Voz e violão (ensaio aberto)

    Local: Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro

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    Endereço: Est. Santa Marinha, 57 – Gávea – Parque da Cidade

    Horário: 11h

    Valor: Contribuição consciente

    *Se chover, não haverá apresentação.

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